Atleta de Beisebol da ACER é convocada pela Seleção Brasileira de Beisebol e vai para o Japão!

A atleta rolandense Emilly Yukari Scomparin Kawagoe (12) foi convocada para a Seleção Brasileira de Beisebol, categoria infantil, que disputa o Mundial da categoria no Japão, em julho. A convocação de Emilly foi divulgada nesta terça-feira (22) pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol. Emilly treina no campo Nissei, da Associação Cultural e Esportiva de Rolândia (ACER), e faz parte do projeto Legend Kids, que tem a parceria da Secretaria de Esportes de Rolândia e da Associação dos Voluntários e Voluntárias da Caridade de Rolândia (Avocar).

“A Confederação fez uma seletiva em Santana do Parnaíba (SP), no campo do Anhanguera Nikkei Club, e poderiam se inscrever jogadoras do Brasil todo”, relembra Douglas Yuji Toshimitsu Kawagoe, pai de Emilly. Ele e a esposa Danielli Scomparin Kawagoe levaram Emilly para essa seletiva, que aconteceu nos dias 18 e 19 de abril. “Ela fez vários testes e arremessos, além de alguns jogos entre as atletas”, ressaltou o pai.

De acordo com o site da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, 16 meninas foram selecionadas para compor a seleção brasileira, que viaja para o Japão em julho. “É a primeira vez que a equipe feminina disputa esse mundial do Japão”, pontuou Douglas. O 43° Campeonato Mundial Nanshiki Infantil 2025 será realizado entre os dias 25 e 28 de julho, em Edogawa, uma região especial da Metrópole Tóquio.

A convocação de Emilly para a seleção brasileira mostra que o sucesso do projeto Legends Kids, que vem ensinando a prática do beisebol às crianças de Rolândia. “Temos um apoio importante da Secretaria de Esportes de Rolândia e da Avocar”, afirma Fabio Iwakura, da diretoria da ACER.

O Legend Kids começou em Rolândia em 2018 com treinos na ACER e sob a batuta de Rodrigo Sassaki (já falecido). “Foi nessa época que Emilly começou a jogar beisebol, com o Rodrigo”, revela Douglas. As aulas acontecem no campo Nissei e são ministradas pelo professor Rony Trindade, técnico de Emilly.

“A atividade tem o apoio do governo do Japão, que inclusive mandou um técnico para cá, fortalecendo os laços de amizade com Rolândia e com a comunidade nipônica daqui”, pontua Fábio Iwakura. “As crianças interessadas em treinar não pagam nada e ainda recebem o uniforme e equipamento de jogo”, concluiu o diretor da ACER.