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De onde vem a água que os rolandenses bebem?

A água tratada pela Sanepar para o consumo da população de Rolândia vem, quase que totalmente, dos ribeirões Ema e Jaú

Do Ribeirão Ema para o seu copo, depois de passar por vários tratamentos, testes a análises

Você sabe de onde vem a água que sai das torneiras e chuveiros de Rolândia? Mais especificamente ainda, de que local vem a água que você e sua família bebe todos os dias? O JR – Um Jornal Regional foi atrás dessa resposta e ‘descobriu’ que a água consumida pelos rolandenses vem, quase em sua totalidade, de dois ribeirões: o Ema e o Jaú.


Essa é uma matéria que inicia uma série de reportagens sobre a água no município de Rolândia. Nesse primeiro momento, a equipe do JR conversou com Antonio Gil Gameiro, gerente-geral da Sanepar na Região Nordeste, da qual Rolândia faz parte. A quantidade e a qualidade do precioso líquido também fez parte da entrevista, feita por telefone na quarta-feira (18).


“O rolandense bebe água de dois ribeirões e de dois poços artesianos”, revelou Gil Gameiro. “Apesar da quantidade da água que vem dos poços artesianos ser bem pequena quando comparada à dos ribeirões”, ressaltou. Os ribeirões citados pelo gerente-geral são o Ribeirão Ema e o Ribeirão Jaú.

O gerente-geral Gil Gameiro


O Ema, aliás, é o grande protagonista no abastecimento de Rolândia. O ribeirão é responsável por cerca de 78% da água captada e tratada no município – o consumo diário varia entre 11 mil m3 e 16 mil m3, segundo Gil Gameiro. Já o Ribeirão Jaú responde por cerca de 20% do abastecimento de Rolândia – os outros 2% ficam por conta dos dois poços artesianos. “Se fizermos uma média de 13 mil m3 diário no consumo, teremos quase 400 mil m3 mensais de água consumida na cidade”, pontuou Gil. Os 400 mil m3 de água correspondem a 400 milhões de litros.


Apesar disso, o planejamento da Sanepar é que a água do rio Tibagi também venha a abastecer Rolândia nos próximos anos, como já acontece com Cambé e Londrina. Isso porque o consumo dos rolandenses deve aumentar, já que a cidade está crescendo e recebendo novos moradores. Ainda sobre consumo, a falta de água nos jardins Santiago e Nobre diminuiu com a nova elevatória que ainda está em testes.


As águas dos dois ribeirões são similares e de boa qualidade. ‘Na água dos poços, a Sanepar faz a fluoretação e cloração. Já na água dos ribeirões, fazemos também a retirada da matéria que está dissolvida, orgânica e mineral, que dá uma cor marrom ao líquido. A água dos poços não tem essa matéria dissolvida”, afirmou o gerente-geral.


Ainda sobre a qualidade das águas dos dois ribeirões, Gil explica que são feitos testes de qualidade de hora em hora, seguindo as normas do Ministério da Saúde. Análises mais complexas também são feitas mensalmente, trimestralmente e semestralmente para se detectar possíveis substâncias na água.


A Sanepar atende rigorosamente os requisitos estabelecidos no Anexo XX da Portaria de Consolidação nº5/17 MS alterada pela Portaria 888/21 GM/MS e Portaria 2.472/21 GM/MS que estabelece limites de parâmetros que podem causar riscos à saúde e a frequência de amostragem para o monitoramento da qualidade da água desde a captação até o ponto de consumo da população.


Todos os resultados das análises laboratoriais de qualidade da água da Sanepar são monitorados por uma rede de saúde pública formada pela Vigilância Sanitária, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde. A Sanepar envia relatório dos resultados às Vigilâncias Sanitárias municipais, que recebem essas análises em primeira mão e alimentam o Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde.


Além desse sistema, as mesmas informações ficam disponíveis para a população no site da Sanepar no campo ‘Qualidade da Água’, conforme exigência do decreto federal 5440.

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