O município de Rolândia deve receber dois grandes empreendimentos na área de saúde e que devem gerar mais de 700 empregos de maneira direta. Essa foi a informação divulgada pelo prefeito Luiz Francisconi (PSDB) na noite desta quarta-feira (29). “Há cerca de 60 dias, eu e a vereadora Sabine Giesen (PMDB) estamos negociando com grupos de empresários que queriam investir em Rolândia e hoje (quarta) tivemos a confirmação desses investimentos”, afirmou o prefeito em um vídeo espalhado pelas redes sociais. Sabine já havia falado, superficialmente, sobre o assunto na sessão de segunda-feira (20).
De acordo com o prefeito, trata-se de um hospital regional e geral “que irá oferecer consultas, exames e cirurgias em alta complexidade, como a cardíaca, cardiovascular, neurológica”, ressaltou o prefeito. Esse hospital teria, ainda, UTI, heliponto, um investimento inicial de 20 milhões de reais. O segundo empreendimento seria uma clínica de especialidades, um hospital. “Vai atender uma área específica, mas será o maior centro dessa especialidade do Estado e um dos maiores do Brasil. Um local de qualidade internacional e com equipamento de ponta”, revelou Francisconi.
Os dois locais terão serviços de residência médica. “Os médicos recém-formados poderão vir para fazer a sua especialização e seu treinamento antes de entrar no mercado de trabalho”, ressaltou o prefeito. Os dois estabelecimentos de Saúde, que pediram sigilo com relação aos seus nomes, prestarão o atendimento pelo SUS. O prefeito enfatizou o empenho da vereadora Sabine Giesen em trazer esses empreendimentos para Rolândia. “Havia outros municípios muito interessados”, concluiu.
Mudança na lei
Para receber, dar incentivos e atrair esses empresários, o município precisará mudar a lei que trata do assunto, incluindo nela as empresas de prestação de serviços e comerciais – a lei atual aborda somente as indústrias. Esse projeto foi para a Câmara com regime de urgência, apesar do Legislativo estar de recesso. Na tarde de quarta-feira, o secretário de Planejamento, Dário Campiolo, reuniu-se com alguns vereadores e com o jurídico da Câmara para acelerar o processo. “São investimentos muito grandes e que não podemos perder, por isso queremos ampliar os incentivos para o comércio e a prestação de serviços (no caso, os hospitais e clínicas”, ressaltou Campiolo.
Para receber, dar incentivos e atrair esses empresários, o município precisará mudar a lei que trata do assunto, incluindo nela as empresas de prestação de serviços e comerciais – a lei atual aborda somente as indústrias. Esse projeto foi para a Câmara com regime de urgência, apesar do Legislativo estar de recesso. Na tarde de quarta-feira, o secretário de Planejamento, Dário Campiolo, reuniu-se com alguns vereadores e com o jurídico da Câmara para acelerar o processo. “São investimentos muito grandes e que não podemos perder, por isso queremos ampliar os incentivos para o comércio e a prestação de serviços (no caso, os hospitais e clínicas”, ressaltou Campiolo.
Todos os vereadores prometeram agilidade em aprovar essa nova lei, mas alguns ajustes ainda precisam ser feitos, como observou o departamento jurídico da Câmara de Vereadores. A Associação Comercial e Empresarial de Rolândia (ACIR) também deverá ser consultada para dar sugestões sobre a nova lei. A expectativa é que esses dois empreendimentos gerem mais de 700 empregos de forma direta, fora outros como a construção de um novo hotel, para receber médicos residentes e familiares de pacientes, restaurantes etc.
