A Secretaria Municipal de Saúde de Rolândia realizou, entre segunda (07) e quinta-feira (10/11), o quarto Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2016. As análises estatísticas chegaram a um índice predial de 0,5%, ou seja, cinco imóveis com presença do vetor para cada 1.000 vistorias. O valor enquadra o município como de baixo risco para a proliferação do mosquito e transmissão das arboviroses vinculadas.
Durante o período epidemiológico entre as semanas 31/2016 (primeira semana de agosto) e 45/2016 (06/11 a 12/11), Rolândia teve 162 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais seis foram confirmados. Também foram notificados dois casos de Zika vírus, que estão em confirmação laboratorial. Não houve notificações de Febre Chikungunya no período.
Gincana municipal
A gincana “Dengue na minha casa não entra” foi realizada em todas as escolas municipais, entre os dias 24 de outubro e 09 de novembro. Os alunos foram convidados a coletar possíveis criadouros removíveis do Aedes aegypti de sua e casa e arredores e levá-los para a escola, onde estes criadouros foram separados e pontuados pela equipe de controle de endemias municipal. A escola que atingiu a maior pontuação foi premiada. Foram retirados do meio ambiente cerca de 6 toneladas de criadouros do vetor, que foram encaminhados para o destino correto.
Microcefalia
As atividades do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia (PNEM) e seus modos de operação serão mantidos até o final de 2016. As medidas estão sendo elencadas e divulgadas pela Sala Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, que busca uma coordenação nacional para enfrentamento da doença em todo o território nacional.
Em 2016, foram concluídos seis ciclos de vistorias domiciliares – sendo realizadas 24.328 vistorias no 1° ciclo, 27.862 no 2° ciclo e 30.356 no 3° ciclo. No 4º ciclo concluído, em 30 de junho, foram realizadas 24.720 vistorias. O 5º ciclo, entre os meses de julho e agosto, foram 29.046 vistorias. Entre setembro e outubro houve o 6° ciclo, com 28.418 vistorias domiciliares.
Na terça-feira (09), a Secretaria Estadual da Saúde confirmou o primeiro caso de microcefalia causada por infecção congênita pelo Zika vírus no Paraná, registrado no município de Cascavel, região oeste do estado.