Segundo o boletim, no período entre as semanas 31/2016 (primeira semana de agosto) e a semana 02/2017 (08/01/17 a 14/01/2017) o município registrou 316 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 07 casos foram confirmados. Não ocorreram notificações de Zika nem de Febre Chikungunya neste período.
LIRAa de 3%
O primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 foi realizado entre os dias 03 e 06 de janeiro e o índice obtido foi de 3,0%, ou seja, três imóveis com presença do vetor para cada 100 vistoriados. Esse índice enquadra o município como de médio risco para a proliferação do Aedes aegypti (Ministério da Saúde), bem como para a transmissão das arboviroses vinculadas. O valor está 2% acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde – que é de 1%. Entretanto, ocorreu uma queda expressiva em relação ao mesmo período de 2016, em que o valor foi de 6,3%.
Ações direcionadas
O setor de Endemias continua realizando atividades para controle do vetor em todas as regiões da cidade. Diante do último levantamento realizado, ações direcionadas foram feitas nas localidades com maior presença do Aedes aegypti, como trabalhos de conscientização, remoção seletiva de criadouros e aspersão de inseticidas.
Atividades em 2016
Durante o ano de 2016, o Departamento de Vigilância em Saúde promoveu diversas ações educativas e de fiscalização. Foram 12 reuniões do Comitê Intersetorial de Combate ao Aedes aegypti, oito reuniões da Sala de enfrentamento do vetor, a Gincana “Dengue na minha escola não entra” (com a remoção de seis toneladas de criadouros do mosquito), o programa “Horta e Saúde” (recuperação de área degradadas, coleta e destinação de 32 mil pneus), inserção dos Agentes de Endemias nas equipes do Programa Saúde da Família, além da realização de 193.000 vistorias em imóveis em 07 ciclos de trabalho do Programa Nacional de Enfrentamento à Microcefalia (PNEM).