O Jornal de Rolândia, um dos mantenedores do projeto Bibliotroca, realizou o conserto de três das cinco tocas que compõem o projeto de leitura. “O vidro das portas das casinhas foi quebrado por alguns vândalos e resolvemos trocar por acrílico, que é mais forte e também permite que se veja os livros dentro da toca”, explicou Josiane Rodrigues, editora do JR.
A colocação das portas com acrílico aconteceu no final de semana passado e a reportagem do JR pôde conferir que faltam livros em quase todas as tocas. “Os livros estão sendo levados. Isso quer dizer que estão sendo lidos, o que é muito bom. Mas queremos que as pessoas deixem outros no lugar ou devolvam esses depois que tiverem lido”, ressaltou Josiane. As tocas que têm portas com acrílico estão localizadas na rua Saguaragi, no supermercado Juliana, do Santiago, e no ponto de ônibus da Igreja São Paulo.
Na toca do Juliana, por exemplo, a reportagem encontrou os livros Arte da Guerra, de Sun Tzu, e O Vendedor de Sonhos, de Augusto Cury. Esses livros foram postados no Facebook do Jornal de Rolândia e pouco tempo depois já tinham sido levados. “O problema é que não deixaram nada em seu lugar”, lamenta-se a editora. “As pessoas precisam se conscientizar de que têm de deixar um livro quando elas pegam algum exemplar da toca. E não vale apostila. O ideal é que seja um livro, infantil ou não”, finalizou Josiane Rodrigues.
Desde que o projeto foi inaugurado, em setembro do ano passado, dezenas de livros foram deixados nas pequenas bibliotecas ao ar livre, mas a troca não tem ocorrido como esperado. Nas simpáticas casinhas de madeira, as pessoas podem pegar livros e deixar os que já leram, um material que será lido por outros. Os gibis também entram na festa, ou melhor, nas tocas.
Além das três tocas já citadas na matéria, o projeto tem ainda mais duas casinhas de madeira no município: no Calçadão e no ponto de ônibus perto da Igreja Matriz São José (av. Pres. Bernardes). Bora lá colocar e trocar livros e gibis?