Continuam no grupo para serem vacinados os profissionais de saúde, crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, mulheres nos pós-parto até 45 dias, idosos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas, jovens de 12 a 21 de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Para receber a vacina é só comparecer a uma Unidade de Saúde nas datas estipuladas com a carteira de vacinação.
De acordo com o Ministério da Saúde, o público-alvo da campanha em 2017 totaliza 60 milhões de pessoas em todo o país. A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários. Em 2016, Rolândia conseguiu ultrapassar a meta, que era de 80%, e a campanha não foi prorrogada. “A gente faz de tudo para tentar alcançar a meta no prazo”, disse. Por esse motivo, Marcelo recomendou para a população não deixar para tomar a vacina na última hora, já que é difícil sobrar vacinas e no ano passado, isso não aconteceu.
O vírus e a vacina
O gerente de Vigilância Epidemiológica esclareceu que é um mito que a vacina causa gripe. Ele explicou que em alguns casos a pessoa já está com o vírus no organismo e ele apenas se manifesta ao mesmo tempo em que o paciente recebeu a vacina. Caso a pessoa já esteja com gripe, a orientação é para esperar. Marcelo afirmou que a vacina não apresenta efeitos colaterais, mas poucas pessoas sofrem uma pequena reação no local da aplicação. “Caso ele apresentar essa dor, pode estar fazendo compressa com água fria”, recomendou. O gerente de Vigilância Epidemiológica afirmou que até o momento, Rolândia não tem nenhum caso confirmado de síndrome respiratória aguda grave ou de H1N1. “Esse ano a gente está com a ausência de casos”, disse. Em 2016, foram cinco casos e um deles evoluiu para o óbito.
Os vírus da gripe passam por mutações frequentes. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz todos os anos uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular com base em amostras de pacientes de todo o mundo. A partir nessa informação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina qual deve ser a composição da vacina daquele ano. Essa informação é usada pelos laboratórios que produzem a vacina no Brasil em um processo que leva cerca de seis meses. “Ano passado tinha um subtipo, esse ano é outro. Então a pessoa que tomou ano passado, esse ano tem que tomar novamente”, recomendou o gerente de Vigilância Epidemiológica.