Restam poucos jazigos no Cemitério Municipal de Rolândia. Além dos túmulos de família já existentes, o local comporta dispõe de apenas mais cinco novos terrenos para sepultamentos e a coordenação está tentando viabilizar mais espaço, segundo o coordenador do cemitério de Rolândia, Alexandre Brunozi. “Nós temos as cinco ofertas de terreno para as famílias quem ainda não possuem”, explicou. Em Rolândia são realizados cerca de 30 sepultamentos por mês, a maioria deles em túmulos já existentes. “Temos ainda os gavetões para quem não tem condições de comprar um terreno”, ressaltou Brunozi.
Alexandre explicou o procedimento em relação aos túmulos em ruína. O cemitério faz o levantamento e vê quais túmulos estão em ruína, completamente abandonados e deteriorados e publica nos jornais, dando um prazo de sessenta dias para os responsáveis tomarem providências. “Se a família não veio, a gente bate foto e demolimos o túmulo. Os restos mortais numerados e armazenados em um ossário do cemitério. Como era perpétuo e porque entrou em estado de ruína foi tirado”, afirmou Brunozi. Após a demolição do túmulo, o terreno volta para a prefeitura e é comercializado novamente.
As publicações dos túmulos em ruína são feitas de duas a três vezes por ano, há mais de vinte anos. “Hoje a gente não tem um número grande de túmulos em ruína”, afirmou. O coordenador do cemitério ressaltou que é de responsabilidade do proprietário desse título manter o local em boas condições e não deixar em estado de ruína. “Na realidade o terreno é da prefeitura, a pessoa tem um título de concessão de uso perpétuo, ou seja, ela tem uma garantia que os restos mortais vão ficar, vão permanecer ali naquele terreno desde que se sigam as regras”, esclareceu.
Novo cemitério
O Cemitério Parque das Hortênsias já está com um bloco de túmulos pronto. A administração está recolhendo os documentos necessários para que comecem os sepultamentos no local. “Nós estamos providenciando a licença de operação do novo cemitério”, afirmou Alexandre.
Essa licença é emitida pelo IAP e exige documentos e projetos, como o do posto de monitoramento, que já está pronto e dos resíduos do cemitério, que ainda está em andamento. “Assim que ele estiver pronto nos vamos dar entrada para poder ter essa licença de operação”, garantiu o coordenador.
Como a liberação depende do IAP, não há um prazo para início dos serviços de sepultamento e os valores dos novos terrenos para sepultamento ainda não foram definidos.
O Cemitério Parque das Hortênsias é do modelo cemitério jardim, onde os sepultamentos são feitos e não há túmulos sobre o terreno, apenas grama.