O CMEI Pedro Serpeloni, do distrito de São Martinho, em Rolândia, está com a estrutura quase pronta, segundo informou Silvia Unbehaun Püschel, diretora pedagógica da Secretaria de Educação. “Esse espaço já esta na fase final de construção, na parte dos acabamentos”, afirmou. O novo espaço será ao lado da Escola Luiz Real e vai adquirir o mesmo nome do CMEI já existente em São Martinho, que funciona em um anexo da Unidade Básica de Saúde (UBS) do distrito. “Ele era um espaço que a gente adaptava e adaptava, mas nunca estava dentro dos padrões necessários”, explicou Silvia. A estrutura vai atender cerca de 50 alunos que já estão no espaço da UBS e o distrito não tem lista de espera.
A diretora pedagógica afirmou que esse CMEI é do pró-infância, um projeto do governo federal e tem capacidade para atender a 188 crianças em dois turnos ou 94 em período integral. O município faz a solicitação de uma unidade e os órgãos federais analisam se o local deve ser contemplado. Os CMEIs Zilda Arns, Delermo Poppi, Terezinha Bertochi são também do pró-infância, mas a unidade de São Martinho tem um tamanho diferente dos outros três, que foi estabelecido pelo governo de acordo com a análise do local.
Estrutura
Segundo Silvia, a estrutura desse CMEI é adaptada para a idade das crianças atendidas. Foram feitas salas específicas para berçário, que contam com um banheiro em anexo com banheira e trocador para os cuidados com os bebês. “Existe o lactário, então as mamadeiras são feitas em um espaço diferente que é feita a alimentação das crianças”, contou a diretora pedagógica. Silvia também explicou que o espaço do refeitório é multiuso, e além de servir para alimentação das crianças, ele também proporciona realização de outras atividades.
O governo envia os recursos para a construção do espaço físico em etapas e também manda alguns mobiliários como geladeira, fogão, materiais de cozinha, berços, brinquedos e parquinho. “Você cumpre uma etapa, tem uma vistoria e uma diligencia para ir liberando, o dinheiro não é liberado de uma vez”, esclareceu a diretora. A parte da prefeitura é oferecer um espaço em boas condições urbanísticas. “É responsabilidade do município o terreno e a infraestrutura externa”, contou Silvia.
A previsão da Secretaria de Educação é que a estrutura esteja pronta até o meio do ano, mas podem ocorrer atrasos por parte dos fornecedores, adiando a inauguração. Para que o local seja liberado para o funcionamento, precisa passar por uma última vistoria. “Quando estiver tudo liberado, as crianças vão ser remanejadas”, afirmou a diretora pedagógica.