Na manhã desta terça-feira (23), o Departamento de Atenção Primária da Secretaria de Saúde de Rolândia, em parceria com a Vigilância Epidemiológica do município, realizou testes para a detecção de tuberculose e HIV nos detentos da carceragem de Rolândia. Sueli Wohel Cardoso, técnica de saúde pública e coordenadora dos programas da secretaria de Saúde, destacou a importância de realizar esses testes nos detentos. “O ambiente é propício para bactérias, vírus e fungos, então a gente trabalha a questão da tuberculose, por ser inverno em um lugar com um aglomerado de pessoas e com pouca ventilação”, justificou a técnica.
O teste BAAR diagnostica a tuberculose e foi realizado em apenas 39 dos 120 detentos da carceragem, apesar de 46 presos terem dado o nome para realizá-lo. O material foi coletado e o resultado deve sair em cerca de quinze dias – será repassado imediatamente à delegacia de polícia. A técnica também revelou que a adesão dos presidiários foi menor neste ano.
Já o teste usado para a detecção do vírus HIV foi o rápido e os resultados saíram depois de apenas 15 minutos. Esse teste foi realizado em 46 encarcerados e em nenhum deles foi constatado o reagente – traduzindo, nenhum deles possuía vírus da Aids. O resultado desse teste seria repassado aos presos pelo carcereiro no mesmo dia.
Sueli explicou o motivo pelo qual o teste não foi realizado em todos os presos. “Nós não podemos obrigar o detento a fazer os exames”, afirmou. Os testes também foram realizados em 2016 e nenhum dos presos foi diagnosticado com tuberculose e nem com HIV. A coordenadora considera que essa ação está dando resultados. “É positivo estar fazendo a prevenção, ajudando esse pessoal dos prisioneiros, em cárcere privado”, avaliou Sueli.