Há muito tempo, em uma galáxia muito muito distante…na verdade há 40 anos, George Lucas imaginou uma história que misturasse tecnologia e fé, batalhas espaciais e lutas de espadas, contada através da clássica jornada do herói. O que ele não imaginava é que a franquia se tornasse o maior fenômeno da cultura Pop da história recente, revolucionando o cinema e vendendo milhões em brinquedos, jogos e o que mais fosse imaginar.
Só que houve um probleminha de “grana subir na cabeça” e ele liberou os direitos do nome para quem quer que pagasse, então nego a contar várias histórias diferentes e paralelas, são muitas delas legais, só que virou uma bagunça no “universo”, pois com tantas histórias diferentes ninguém se preocupava mais com linha temporal, mistura de personagens, nada.
Além disso, Lucas começou a fazer caca na sua própria obra, reeditou cenas dos filmes – a famosa cena em que Hans Solo atira depois – deu declarações infelizes e claro, lançou aquelas bombas Ep. I, II e III em meados de 2000. A ideia era ótima, contar como Anakin Skywalker virou Darth Vader e como o Império tomou o poder, mas a execução foi desastrosa. Va lá, o Ep.III ainda é legalzinho, mas nada salva de tentar explicar cientificamente a força através de “midclorians ??!!”, escolher um ator tão ruim pra viver Anakin e nada, nada explica Jar Jar Binks…É parecia que a franquia tava indo pro vinagre.
Eis que a Disney compra de Lucas todos os direitos sobre a franquia e salva a galáxia das mãos do diretor – na verdade pensando aqui a história de George parece bem a do Vader, começa como uma promessa, faz sucesso, pra daí em diante só fazer merda, tendo que alguém vir salvar o dia das porcarias que ele causou.
A Disney arrumou toda a bagunça e recolocou a franquia de volta nos trilhos espaciais, mas conto isso nos próximos episódios. Ah eu não falei? Como os filmes vem em três, a coluna comemorativa sobre SW vai vir em três também. Que a força esteja com você.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade