Ana Livia foi ouro no Kumitê (luta) por equipe e bronze no Kumitê individual. A medalha de ouro veio na final contra a Argentina – a equipe brasileira e a das Hermanas eram formadas por três atletas.

Cristiano conquistou três medalhas: uma de prata no Katá (simulação de luta) e duas de bronze, ambas na apresentação com as armas Nunchaku e Tunka. “Um mês antes de embarcarmos para o Uruguai, tive uma lesão no joelho e um médico queria me operar. Como não havia jeito, pois já tinha comprado a passagem, fui pra competição machucado mesmo”, revelou Cristiano, que também é técnico dos outros atletas.

A carateca Ana Camili ganhou duas medalhas de bronze: uma na apresentação com Nunchaku e outra no Kumitê individual. Seu irmão, João Eduardo, também ganhou uma medalha de bronze na apresentação com a arma Nunchaku. Os dois irmãos ganharam em sua categoria.

Os atletas saíram de Londrina no dia 31 de maio, desembarcaram em São Paulo, esperaram para pegar novo avião e chegaram em Montevidéu em torno das 20h30. Alugaram uma Van – os pais dos irmãos Irmer estavam juntos – e foram para o Hotel. “Na quinta, tivemos um tempo pra conhecer a cidade, já que as competições foram na sexta e sábado”, afirmou Cristiano. Os recursos arrecadados com os patrocinadores foram suficientes para pagar o hotel e a alimentação – cada atleta teve que bancar a sua passagem. “Cada um teve que pagar cerca de R$ 1,2 mil”, ressaltou Cristiano.

Os quatro caratecas treinam na Academia Mori, de São Martinho, de propriedade de Cristiano Mori, que treina caratê há mais de 25 anos e é faixa-preta. “Nossa academia é a única do Paraná que ensina o Kobu-Do oficialmente”, afirmou. A próxima competição que a equipe deve disputar será o Brasileiro em novembro, na cidade de Praia Grande (SP). “Já estamos buscando recursos para o Brasileiro”, finalizou Cristiano.