Calçadão na luta contra o tabaco

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Para comemorar o Dia Mundial sem Tabaco, na manhã de quarta-feira (31), a secretaria de Saúde de Rolândia promoveu uma ação educativa de combate ao tabagismo no Calçadão. Liliane Maria Costa, enfermeira e gerente de Atenção Primária da secretaria, explicou que foi feita a abordagem nas pessoas. “A gente quer mostrar os malefícios do cigarro e como a pessoa consegue, com ajuda dos profissionais de saúde, deixar de fumar”, afirmou. “A nossa intenção é justamente incentivar e auxiliar as pessoas a pararem de fumar”, completou a enfermeira.

Liliane destacou que existem tipos diferentes de dependência do cigarro. “O fumante tem tanto a dependência comportamental, que é aquela em que a pessoa nem percebe que está acendendo o cigarro, que está com ele na mão, e tem a dependência psicológica, desencadeada no momento que acontece algum problema de família, morte de alguém, quando passa por um stress muito grande”, afirmou. A dependência química, segundo a enfermeira, é a pior. “É a dependência da nicotina”, ressaltou.

O Dia Mundial sem Tabaco foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. De acordo com informações repassadas pela secretaria, o consumo de tabaco mata aproximadamente de 6 milhões de pessoas a cada ano. Segundo as previsões, esse número poderá aumentar para mais de 8 milhões de mortes por ano até 2030, caso as medidas de controle não forem intensificadas.

Como parar – Rolândia conta com grupos de apoio para pessoas que querem parar de fumar. Os usuários que queiram parar com o consumo do tabaco devem procurar uma UBS e aderirem aos grupos, que oferecem horários alternativos, inclusive noturnos, sempre com o objetivo de facilitar o acesso da população aos serviços de saúde. Os grupos já existem nas Unidades Central e da Vila Oliveira, no CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) e outro está sendo montado no Tomie Nagatani. O limite é de 20 pessoas por grupo. “É com horário agendado, a pessoa passa por uma entrevista para a gente poder colher os dados, o grau de dependência dessa pessoa, quantos cigarros ela fuma, o que já prejudicou a sua saúde e então elas são inseridas nos grupos”, explicou Liliane Maria Costa, enfermeira e gerente de atenção primária da secretaria de Saúde.

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