Nesta semana, o Major J. Carlos voltou ao 15° Batalhão de Polícia Militar de Rolândia. Muito conhecido da população rolandense, o Major estava no subcomando do 10° BPM de Apucarana e deverá assumir oficialmente o comando do Batalhão de Rolândia em uma cerimônia de troca oficial, que ainda não tem data definida. Para Jota, morar em Rolândia aumenta sua responsabilidade em melhorar a segurança no município. “O nosso trabalho vai ser, realmente, de fazer a coisa caminhar e melhorar, mesmo porque somos moradores da cidade”, afirmou.
Nos termos administrativos, o Major explicou que não será comandante, mas sim responsável pelo comando. Jota tem expectativas positivas de que seu comando vai intensificar a segurança em Rolândia e na região do 15° BPM, por já conhecer a cidade e ter apoio externo, por ter passado por outras localidades. “Com base nas informações e ferramentas que nós dispomos hoje para identificação do crime, os pontos onde há maior incidência, nós vamos fazer algumas estratégias de operação, de ações, de trabalho, de inteligência”, afirmou o Major. Em relação aos furtos e assaltos, que estão cada vez mais frequentes em Rolândia, ele já planeja ações. “Nós vamos buscar uma estratégia para tentar minimizar essas coisas, porque isso traumatiza”, afirmou Jota.
J. Carlos também destacou que valoriza o trabalho realizado com a união entre Polícia Civil e Militar, buscando estabelecer diálogo e troca de informações. “Quando você une as forças, a coisa pode funcionar”, declarou. O Major conta também com o apoio da comunidade nas denúncias anônimas pelos números 3255-2566, 190 e 181. “O cidadão é os olhos da polícia quando ela não está”, afirmou Jota. Nas ligações para o 190 pelo celular, algumas vezes a chamada cai em outra cidade, por causa das torres de operadoras. “Já tentamos em outros anos solucionar isso, mas não tivemos êxito”, explicou Jota. A central do 181, por exemplo, funciona em Londrina, mas repassa as demandas para cada localidade.
Quem é J. Carlos – José Carlos de Oliveira tem 50 anos e 33 anos de corporação. Nascido em Califórnia (PR) e se mudou para Rolândia em 1992, apesar de já trabalhar na corporação da cidade desde 1988. Fez o curso para ser cabo em Apucarana, no ano de 1986, e veio trabalhar em Rolândia. Em seguida, fez concurso para ser oficial e foi aprovado, ficando três anos em formação. Ficou na cidade até março de 2014, quando foi para 4ª Cia de Londrina. Em 2016, assumiu o sub-comando do 10° BPM, em Apucarana, e agora retorna a Rolândia, cidade em que reside com sua esposa e o casal de filhos de um ano e meio e dois anos. “Praticamente fiz minha carreira toda aqui”, disse J. Carlos.