“Palhaços”: alegria e nervos de aço

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O projeto “Médicos da Esperança”, da Casa de Missão, foi um dos aprovados no Fundo Municipal de Cultura (FMC) de 2017. Ederson Marcos Fonseca, diretor cultural da entidade, explicou que, no projeto, nove voluntários realizam visitas a hospitais e asilos de Rolândia. “Nós nos caracterizamos de palhaço e vamos levar para eles ânimo, alegria, sentido de vida, otimismo, pensamentos positivos”, contou. O objetivo é “eles não se entregarem as enfermidades que os rodeiam”, declarou Ederson. 

A Casa de Missão já realiza essas visitas, que agora serão patrocinadas pelo FMC, fotografadas e gravadas para prestação de contas do uso do recurso. As visitas são realizadas todas as quartas à noite e nos sábado alternados entre manhã e tarde. Os voluntários programaram cerca de 40 visitas dentro do projeto, que já começaram neste mês de junho e vão até novembro. Ederson explicou que os 6 mil reais do FMC vão contribuir na compra de figurinos e maquiagem, formações, viagens e divulgações do projeto. 

Sensibilidade
O diretor cultural da Casa de Missão explicou que o voluntário assume uma grande responsabilidade. “Às vezes as pessoas acham que é só se vestir de palhaço e não é”, disse. “É um trabalho que passa por formação, preparo físico, psicológico e emocional, da parte espiritual”, esclareceu Ederson. O voluntário contou qual é a importância da formação. “É para você não perder a alegria, não perder o seu palhaço e fazer o que você está indo desenvolver”, afirmou. Os integrantes eram atendidos por um psicólogo voluntário, mas atualmente não tem um profissional para continuar o acompanhamento. 

O que mais mexe com o emocional de Ederson são as visitas a idosos em asilos. “São pais e mães abandonados. No asilo, eles sabem que nunca mais vão para casa, que ficarão ali até o dia em que morrerem”, lamentou. O diretor cultural também revelou que, ainda, não houve um momento em que ele cedesse às lágrimas e não conseguisse conter as emoções, mas, em seis anos fazendo essas visitas, já viu muitos de seus colegas passarem por essa situação. O voluntário explicou como eles disfarçam esses momentos de emoção. “Você sai de cena, vai dando tchau, vai se afastando, virando as costas para eles não verem você chorando”, revelou. 

Para se voluntariar no projeto, os interessados podem entrar em contato pela página do Facebook “Médicos da Esperança”, através da qual eles sempre publicam as atividades, ou pelo telefone da Casa de Missão (43-3255-5975).

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