Hospital São Rafael e o Dia Nacional de combate à Asma

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Assessoria do HSR
O Dia Nacional do Combate à Asma, tem como objetivo alertar sobre os cuidados para conviver com a doença. Dados do Ministério da Saúde, dão conta que a asma é a 4ª causa de hospitalização no país e a 3ª em gastos do Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil ocupa a oitava posição no ranking mundial da doença. Segundo a Dra. Giovanna Machado, a fisioterapeuta do hospital São Rafael, a asma é uma doença pulmonar crônica, onde ocorre inflamação das vias aéreas, que conduzem o ar para os pulmões. Isso provoca o estreitamento dos brônquios (pequenos canais que conduzem ar aos pulmões), o que dificulta a livre passagem do ar. “A asma é uma doença sem cura, que pode surgir em qualquer idade, mas em 75% dos casos, ela se manifesta antes dos sete anos” explica.

Alguns dos sintomas da asma podem estar relacionados a chiados, dores no peito, tosse e dificuldade para respirar. A asma tem origem genética de inflamação dos brônquios. Os brônquios e os bronquíolos são responsáveis pelo transporte de oxigênio para as células do organismo e de gás carbônico das células para fora do corpo. “Quem sofre de asma tem essas vias constantemente inflamadas. São extremamente sensíveis à determinadas substâncias que podem ser inaladas, como poeira, ácaro, poluição, pólen de flor e fumaça de cigarro, por exemplo”, revela a fisioterapeuta.

A asma não tem cura, mas pode ser controlada através de tratamento. Remédios em spray, também conhecidos como “ bombinhas”, podem ser preventivos, ou também utilizados para alívio imediato das crises. Existem alternativas terapêuticas para o tratamento em longo prazo, como os corticoide inalatórios, fisioterapia respiratória, entre outras soluções.

Segundo a fisioterapeuta, a asma é uma doença inflamatória das pequenas vias aéreas dos pulmões (bronquíolos) de causa ainda desconhecida, mas com importante componente genético. Já a bronquite ou bronquite aguda, é caracterizada como um processo inflamatório transitório dos brônquios, vias aéreas mais largas provocado habitualmente por uma infecção de origem viral como a gripe. O principal sintoma desta doença, é a tosse persistente, seca ou com expectoração podendo durar até 20 dias. “Existem também os casos como bronquite crônica, que já é mais parecida com a asma. Entretanto, a asma é mais comum em crianças, e a bronquite crônica costuma surgir em adultos, ou pessoas que fazem o uso de cigarro, há vários anos”, afirma.

Segundo a Dra. Giovanna Machado, a melhor forma de prevenir os ataques de asma, é através da identificação e da restrição ao contato com as substâncias, que podem desencadear as crises. Conforme a fisioterapeuta, os acessos vão e voltam com intensidade e frequência, que variam com a gravidade da doença. 

No dia 21, se iniciou o inverno, por isso a atenção redobrada nesta época é essencial. Nessa estação do ano é comum as pessoas usarem roupas que acumulam mais poeira, e que estão guardadas há muito tempo. Uma coisa puxa a outra: quanto maior o contato com causadores de alegria, maiores as chances de crises. Para evitar o desconforto, se atente à algumas dicas: mantenha a casa limpa e arejada; evite bichos de pelúcia e livros empilhados; não fume e evite animais peludos.

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