Apesar de julho ser o auge do inverno, os moradores de Rolândia estão sofrendo com uma superpopulação de borrachudos, incômodo grande especialmente próximo a áreas verdes. O principal questionamento da população é em relação à aplicação dos larvicidas que impedem a proliferação do inseto. De acordo com a secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, no mês de junho a aplicação foi interrompida. A consequência dessa interrupção na aplicação foi a geração de uma superpopulação de borrachudos agora em julho. A justificativa do secretário Gilberto São João foi que o produto havia sido comprado e estava pronto para ser distribuído, mas houve um problema no transporte, já que os três veículos da secretaria estavam no conserto. “Houve problema nos três veículos na mesma época, foram pra oficina e não ficaram prontos a tempo, então não tivemos como distribuir o larvicida”, afirmou.
De acordo com Gilberto, no dia 7 de julho a distribuição recomeçou. Porém, devido à quebra do ciclo e à não-aplicação no mês anterior, todo o trabalho e o ciclo de aplicações precisou ser reiniciado. Cerca de 15 dias após a primeira aplicação do larvicida, deverá ser realizada uma segunda aplicação para interromper o ciclo do inseto. “Os produtos já estão encaminhados para a gente não perder esse ciclo”, declarou o secretário. Em seguida, as aplicações passam a ser mensais, para controlar a proliferação. “Se os parceiros produtores não fizerem na época certinha, pode ocorrer a desova dos borrachudos”, explicou.
De acordo com a secretaria, 60 imóveis rurais recebem o larvicida e são considerados “parceiros aplicadores”, que recebem uma porção do veneno para aplicar em suas propriedades. A aplicação é realizada em cerca de 400 pontos do município, sempre em rios. O larvicida não agride animais e não apresenta riscos à saúde humana.
