Capoeira e Cultura começam com C

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O projeto “Capoeirando”, do grupo Orkeomai Rolândia, também faz parte do Fundo Municipal de Cultura 2017 (FMC). As aulas de capoeira estão sendo realizadas na quadra do Colégio Estadual José Alexandre Chiarelli, no jardim São Fernando. O professor é Sidenor de Almeida Junior, mais conhecido como Mestre Curitibinha. “Eu estou direcionando treinamento de capoeira e confecção de instrumentos como o berimbau, que a gente chama de carro-chefe da capoeira”, explicou o mestre de capoeira. As aulas acontecem as terças e quintas às 18h e aos sábados, a partir das 13h. Os alunos têm a partir dos 6 anos e as vagas são abertas para toda a comunidade e não só para os alunos do Colégio.

Mestre Curitibinha revelou que o significado da palavra “Orkeomai” é “agradecimento a Deus pelas bênçãos que recebemos” e tem um tem um motivo especial. “É uma palavra bem chamativa, para que os atletas se empenhem, se aproximem e tenham uma união entre todos”, afirmou. A escolha do nome do projeto também tem uma razão.  “Se você toca instrumento, berimbau, se você salta, se você dança, com certeza você está capoeirando”, explicou o professor. 

O projeto começou em junho e será encerrado em dezembro, com a chegada do Papai Noel – tem, portanto, sete meses de duração. De acordo com o mestre, o valor base é de mil reais mensais, investidos na uniformização e confecção dos instrumentos. O professor revelou que tem várias apresentações programadas e o grupo deve participar também do desfile de 7 de setembro. Já em novembro, será realizada a “Semana da Consciência Negra”, no qual o mestre pretende realizar a graduação dos alunos do projeto. “A graduação que a gente chama da primeira etapa do aluno, a primeira corda do aluno que está se iniciando na capoeira”, revelou.

Capoeira e cultura 
Mestre Curitibinha afirmou que a capoeira é uma luta de libertação, “da libertação dos escravos”, mas, além disso, também é cultura.  “A gente está direcionando a parte cultural da capoeira, a parte de confecções de materiais e instrumentos, a dança, a acrobática, os saltos mortais”, afirmou. Além de ser graduado como mestre em capoeira e atuar a 25 anos em Rolândia, o professor é formado em Pedagogia. “Eu uso desse conhecimento para estar passando as aulas teóricas, a parte das raízes e origens da capoeira”, explicou. 

O professor já havia tentado implantar projetos de capoeira na cidade. “Muitas vezes tentei através do Esporte e Educação e nunca tive êxito, nunca consegui e agora através da cultura estou conseguindo direcionar esse projeto”, revelou. “A capoeira resgata vidas e também direciona a formação do caráter da pessoa”, declarou o mestre.

As inscrições para o projeto ainda estão abertas e podem ser feitas na secretaria do Colégio Chiarelli ou nas quintas às 19h, após o horário de treino na quadra esportiva. Atualmente, o projeto conta com 25 alunos, mas pretende chegar a 40.

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