Arte+: Presente: Pearl Jam – por Samuel Bertoco

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Pearl Jam estĂĄ, com certeza, no meu top five de bandas. Poucos conseguem passar  por todos “subgĂȘneros” do rock com extrema competĂȘncia, riffs incrĂ­veis, baladas muito bonitas, punks enĂ©rgicos.

Dito isso, a histĂłria começa com o presente de aniversĂĄrio de minha cunhada,15 anos em 2015. Eu jĂĄ planejava um show esse ano, ou Rollings Stones – naquele, quem viu, viu – ou Pearl Jam mesmo, foi Pearl Jam. Ela, na idade da rebeldia: cabelo roxo, roupas pretas, All Star, pensei no melhor presente que alguĂ©m assim – idade para ir nem ao cover dos Beatles no Country sozinha -poderia receber: Vou levar comigo!!

Ingressos comprados, famĂ­lia emocionada, tudo certo. É claro que eu deixei para olhar as passagens de aviĂŁo uns dias antes, para constatar que pelo preço daria quase para trazer a banda aqui em casa, solução? Vamos de carro. Cronograma: SaĂ­mos sĂĄbado de manhĂŁ, sete horas de viagem, chega a SĂŁo Paulo- o show foi no Morumbi – acha o estĂĄdio, vĂȘ o show, come, volta, mais sete horinhas, chega.Sem dormir, baba.

Chegando a São Paulo o GPS deu pau – novidade – e fomos parar sabe se lá onde. Achamos o caminho horas depois com ajuda do melhor GPS que existe: Frentistas de posto. Findado o show, corremos para o carro rezando para estar lá, estava, mas com uns quatro carros fechando a saída, nem vou entrar em detalhes de trñnsito, basta dizer que o show acabou antes da meia noite e saímos de SP 2:30h, comemos uma gororoba bem ruim e voltamos, no bagaço da laranja.

E faria tudo de novo. Ver PJ nĂŁo Ă© sĂł assistir um Ăłtimo show, Ă© uma experiĂȘncia incrĂ­vel. No inĂ­cio nem parece show de rock, uma trinca de mĂșsicas lentas, quebradas por um de seus maiores hits – Do The Revolution- que aĂ­ sim, fez o Morumbi tremer. Alternando muito bem baladas, hits e covers; ainda coube uma linda homenagem Ă  Lennon com Imagine, citaçÔes sobre o atentado em Paris e um final ensurdecedor com RockÂŽin The Free World, de Neil Young.

Ah, teve chuva, muita chuva, que sĂł melhorou a energia do estĂĄdio completamente lotado.
Nada como chegar em casa depois de 26 horas acordado com a sensação do dever mais que cumprido, cumprido com muito prazer.

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