Escorpiões preocupam população rolandense

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Nos últimos dias, o aparecimento de escorpiões em Rolândia vem preocupando a população. Na cidade, foram registrados casos de escorpiões encontrados nos Jardins Nobre, Sant’Ana, Alto da Boa Vista e Vale Verde. A maioria deles é do tipo não venenoso, característico pela cor preta, há também a espécie de cor amarela, que identifica o escorpião venenoso. Os escorpiões costumam aparecer em locais onde há acúmulo de matéria orgânica, entulhos, lixos, depósitos e armazéns que atraem baratas (Periplaneta americana e outras espécies), seu principal alimento. “Mas não há caso algum de pessoa picada por escorpião em Rolândia”, garantiu Rafael Dias, diretor de Vigilância em Saúde de Rolândia.

Após as notícias de mortes no Paraná e em São Paulo, a preocupação e as dúvidas em relação aos escorpiões começaram a surgir. Em Jussara, noroeste do Paraná, um menino de 4 anos faleceu no sábado (26), após ser picado por um escorpião amarelo. A causa do óbito foi o choque cardiogênico, que ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear o sangue necessário para os órgãos vitais. Já em Piracicaba (SP), outro menino de 9 anos foi picado na manhã de quinta-feira (24) e segundo a família, faleceu devido a demora no atendimento.

Como proceder
Ao encontrar um escorpião, a primeira coisa a se fazer é ligar para a Vigilância Sanitária (3906-1126) para o recolher. O controle químico por meio de venenos não funciona contra os escorpiões, pois eles têm o hábito de se abrigarem em frestas de paredes, embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos, telhas, madeiras, em fendas e rachaduras do solo e sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar. Até o presente momento não foi definida cientificamente a eficácia dos produtos químicos no controle dos mesmos. A Vigilância afirma que há ausência quase absoluta de registros de rótulo dos produtos no mercado nacional e internacional para tal finalidade.

É importante destacar que o escorpião não ataca. Ele somente se defende quando algo ou alguém encosta nele, intencionalmente ou não. Caso haja situação de picada de escorpião, além de entrar em contato com a Vigilância para o recolhimento, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para o encaminhamento ao CIT (Centro de Informações Toxicológicas), no Hospital Universitário de Londrina, referência nesses atendimentos no norte paranaense. A única forma eficaz de tratar a picada é com o soro antiescorpiônico.

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