Desde 2012, o Cervin realiza um projeto de Floor Ball, um esporte parecido com o HĂłquei trazido da SuĂça, no jardim San Fernando, em Rolândia. Atualmente, o projeto atende a cerca de 25 crianças de 4 atĂ© 12 anos, segundo Sepp Dietsche, presidente do Cervin. As atividades sĂŁo realizadas das 17 Ă s 18h todas as terças-feiras há cinco anos. Os voluntários do Cervin participam da iniciativa e contam sua histĂłria com a instituição e os benefĂcios do tratamento. “Eles dĂŁo o testemunho para as crianças, quem está em recuperação ou quem já terminou o tratamento”, explicou o presidente. Em seguida, eles fazem os exercĂcios e jogam.
O projeto nĂŁo ajuda somente os jovens do bairro, mas tambĂ©m os instrutores do Cervin, que assumem um papel de responsabilidade. Joel Janz (18) Ă© um exemplo. Nascido na Alemanha, ele mora na capital paraguaia, AssunciĂłn, e veio para Rolândia fazer o tratamento na instituição rolandense no ano passado, durante seis meses. Neste mĂŞs de agosto, o jovem resolveu voltar para Rolândia para se voluntariar atĂ© outubro e retribuir a ajuda que recebeu no Cervin. “Eu senti gratidĂŁo no meu coração, foi um lugar espiritual onde eu conheci Jesus e queria dar um agradecimento e fazer o voluntariado”, contou. Para ele, a instituição tem um importante significado. O voluntário tambĂ©m revelou que seus pais estĂŁo contentes e mais tranquilos com ele, que agora tenta ser um exemplo para seus trĂŞs irmĂŁos mais novos. “Eu tenho muitas coisas ainda para melhorar na minha vida para ser um bom exemplo, mas estou tentando isso, Ă© minha luta diária”, finalizou.Â
Jamile Jade (12) participa do projeto há quase cinco anos. Para a estudante do 8° ano do Ensino Fundamental, que estuda no Colégio Estadual José Alexandre Chiarelli, o projeto a ajudou muito em vários aspectos de sua vida. “Eu não fazia nada dentro de casa e eu aprendi bastante aqui, sobre Deus, porque eles dão bastante testemunho”, declarou. Além disso, Jamile relatou que seu relacionamento com as outras pessoas também melhorou. “O companheirismo e a equipe também, eu aprendi a ficar mais em grupo, porque eu nem tinha amigos antes e agora tenho muitos”, acrescentou a estudante.