O 16° Campeonato Paranaense de Luta de Braço será realizado neste domingo (10), a partir das 14h30, no 369 Rock Bar (Avenida Esplanada, 55), em Rolândia. Fabio Ferrari, que faz parte da organização, explicou que o evento é promovido pela Associação Londrinense da modalidade e este ano será realizado em Rolândia pela primeira vez com a organização da Associação Rolandense de Luta de Braço.
Fabio adiantou que já estão confirmados competidores de Rolândia, Londrina, Umuarama e Arapongas. De Rolândia, são quase vinte competidores de um total de aproximadamente cinquenta lutadores que deverão participar em três categorias somente masculinas: Amador (sub-21), Profissional (acima de 21) e Máster. “É feita a pesagem no local, cada categoria tem seu peso”, explicou Fabio.
A inscrição é feita na hora do evento e terá custo de R$ 30. O competidor pode se inscrever para lutar com os dois braços ou com apenas um deles. As regras serão explicadas pelo juiz na hora da partida e as lutas serão realizadas simultaneamente em duas mesas. A competição terá um chaveamento e será no estilo “melhor de duas”, ou seja, quem perder uma partida ainda tem chance pela repescagem, mas duas derrotas eliminam o lutador. “Você vai competir com vários jogadores, só que você não pode perder duas, até chegar à final”, explicou Osni Moraes, também da equipe rolandense.
Moraes (41), Fabrício Sakiyama (40) e Fabio Ferrari (38) foram os responsáveis por começar a movimentar a luta de braço em Rolândia, por consequência conseguindo trazer o paranaense para a cidade. Eles revelaram quais são os nomes fortes de Rolândia para a competição. Um deles é Reinaldo Ribeiro dos Santos (38), que começou na luta de braço em 1996 em Rolândia, disputa a categoria de 70 kg, já tem quatro títulos paranaenses e foi vice-campeão brasileiro em 2002. Além dele, o lutador Fafá também já foi campeão paranaense e vice-campeão nacional. Já a equipe de Londrina vem com nomes fortes de campeões bem conhecidos no meio da luta de braço, como Juninho e Márcio Menegati.
Os integrantes da equipe rolandense também destacaram que atualmente, o esporte é mais seguro e é raro acontecerem fraturas ou machucados durante as lutas. “Há um tempo, quando não tinha muito estudo a respeito das posições de fratura e essas coisas, acontecia bastante. Mas hoje em dia já tem uma equipe de treinamento e juízes que analisam a posição que pode surgir uma fratura e eles param antes de acontecer”, contaram os lutadores.