Dida revelou que a intenção é seguir o exemplo de Londrina, que tem um responsável por recolher cavalos das ruas. “A Prefeitura abriu a licitação e uma pessoa ganhou, que é a responsável por retirar os cavalos, ela tem que ter um caminhão, duas pessoas e um pasto com água, comida e veterinário”, explicou. O funcionário esclareceu que o animal fica no pasto até que seu dono apareça para retirá-lo e pagar a multa. Caso o responsável pelo cavalo não apareça, ele é destinado à agricultura familiar.

A reunião abriu uma discussão importante sobre o problema e as primeiras hipóteses já surgiram. “Ao invés de contratar uma empresa, que seria muito mais caro, a Prefeitura cederia um pasto”, explicou Dida como uma das sugestões. Com isso, o cavalo que for encaminhado ao pasto terá um cadastro com fotografia, para identificá-lo em caso de reincidência de abandono por parte de seu responsável. Dida afirmou que não há um levantamento exato da quantidade de cavalos nas ruas, mas neste ano, por exemplo, ele contou que foram feitas quatro eutanásias de equinos que se envolveram em acidentes.

A próxima reunião que irá tratar do tema terá a presença do Jurídico da Prefeitura para fazer um estudo detalhado da lei – que é de autoria do próprio Dida enquanto era vereador, em 2015 – e sua aplicação. Ela autoriza o município a fazer este convênio para o recolhimento dos cavalos, portanto, a única providência será tirá-la do papel “o quanto antes”, como é a intenção de Dida.