APMI na Tribuna e na corda bamba

  1. Home
  2. /
  3. Notícias Antigas
  4. /
  5. APMI na Tribuna e...
A coordenadora da Associação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI) de Rolândia, Elisângela Brum da Silva (foto), fez uso da tribuna livre na Sessão da Câmara de Vereadores na última segunda (11). Convidada pelo vereador João Ardigo (PSB), Elisângela fez uma explicação sobre os cursos e vagas de trabalho por meio do programa “Jovem Aprendiz”, que existe em Rolândia desde 2005 e equivale a guarda-mirim. A APMI está presente no município há 68 anos com vários cursos e programas sociais. A presidente da APMI, Cleusa Santana, a secretária Angela Maria Bartmeyer e a mãe de aluno, Eliane Heidecke, também estiveram na sessão e acompanharam a fala da coordenadora.

Elisângela explicou que a lei determina que a empresa que possua a partir de sete funcionários já tem obrigação de contratar um aprendiz a cada 15% do número de funcionários. Portanto, o número de vagas não é decidido pela APMI, mas é determinado pela cota de funcionários de cada empresa, que procura uma instituição qualificadora, ao ser notificada ou já saber que deve contratar o aprendiz, para desenvolver o curso de qualificação e fazer o contrato com ele.

Para fazer o cadastro no Jovem Aprendiz, o adolescente de 14 a 24 anos deve fazer sua Carteira de Trabalho no Sine e procurar a APMI, que dará as orientações, solicitando os documentos e fazendo o cadastro. A APMI cadastra os jovens aprendizes, que hoje são aproximadamente 560, e encaminha-os para as seleções das empresas. “Todo dia a gente recebe cerca de 20 a 30 jovens”, afirmou. As vagas de trabalho são adequadas para a idade deles. Os mais jovens são registrados em supermercados, varejo ou como assistentes administrativos. Atualmente, são 120 trabalhando nesta área e mais cerca de 120, acima dos 18 anos, trabalhando na produção. A APMI busca parceiros que promovem os cursos para os jovens cadastrados.

Surgindo uma vaga, de acordo com as exigências da empresa, a APMI encaminha e orienta o jovem para a entrevista de emprego. O aprendiz deverá ter cadastro e registros nacionais para sua execução, além do contrato de aprendizagem profissional com a instituição qualificadora, com tempo de até no máximo dois anos. A empresa pode efetivar o jovem após o período de contrato, mas caso isso não ocorra, a APMI orienta e ajuda a encaminhar esse aprendiz. 

Situação do prédio
O vereador Rodrigão (SD) questionou Elisângela sobre a situação do prédio onde a APMI funciona. A coordenadora explicou que o principal recurso da instituição vem do aluguel de uma parte de sua estrutura. Mas devido a uma situação que ocorreu há alguns anos, a instituição está passando por dificuldades. A APMI tinha parceria com o Poder Executivo, que precisou ser encerrada há alguns anos. Por isso, alguns funcionários foram dispensados, não receberam seus direitos trabalhistas e, por via judicial, solicitaram esse valor. O pagamento desses direitos está sendo feito desde setembro de 2016 com os escassos recursos da APMI. “Todos os recursos que caem na conta ficam retidos, o prédio também ficou penhorado e culminou na questão do leilão”, esclareceu. 

Apesar dos esforços, o Leilão não pode ser revertido, mas o prédio não recebeu oferta e o trabalho da APMI continuou. O Executivo fez uma proposta que não foi aceita pelos funcionários dispensados e a coordenadora alertou que o futuro é incerto, porque o prédio pode voltar a ser leiloado. “Nós pedimos o apoio dos vereadores. Não para o prédio, mas para todo o trabalho que é desenvolvido”, disse Elisângela, emocionada. 

Compartilhe:

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

VEJA TAMBÉM: