“Repartir o pão, distribuir a dor e compartilhar o amor”

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Na manhã do sábado (16), a Dra. Maria de Lourdes recebeu uma festa-surpresa de suas amigas em comemoração aos seus 90 anos, idade que a enche de orgulho. “Faço questão de dizer: tenho 90 anos bem vividos, bem sofridos, bem trabalhados, com muita alegria”, afirmou. Obstetra e ginecologista, Maria de Lourdes já se diz rolandense “de coração” por seus sessenta anos na cidade. Ela se sentiu lisonjeada com a festa organizada pelas amigas que cultivou em Rolândia. “Nunca eu esperava uma coisa dessa, eu tinha outros programas, mas foi muito melhor isso, porque existe muito carinho nessa casa e com essa gente”, revelou. A médica foi recebida com um “Parabéns pra você”, cantado por todos e tocado, no violão, por Maria Luiza Müller, uma das organizadoras da festa. Houve declamação de poesias e outras homenagens das companheiras da médica.

Vida – Maria de Lourdes do Nascimento Santos nasceu em 17 de setembro de 1927 em Ponta Grossa. Em 27 de maio de 1957 veio para Rolândia, após ter estudado em Curitiba, onde se formou como médica obstetra e ginecologista. “Eu cheguei aqui como médica de interior, fazendo de tudo, furar orelha de criança, cortar freio de língua, tirar bicho de pé, tudo isso eu fiz”, revelou ao JR.

Relembrando sua história, a médica compartilhou um caso marcante que aconteceu em 1986. Ela foi chamada para atender uma mulher no final da gravidez, que havia caído e quebrado a perna. Essa gestante era a mãe de Joana Segantin Esteves, amiga de Maria de Lourdes, que estava presente na festa. “Nós tivemos que depressa tirar a menina lá de dentro do ninho dela para depois consertar a perna da mãe”, lembrou a ginecologista.   

Cidadã honorária de Rolândia, ela reafirmou que deseja o bem da cidade e que os rolandenses precisam buscar uma Rolândia ainda melhor. “Eu queria pedir primeiro a Deus, que ajude o povo de Rolândia a melhorar essa cidade, ajudar ela a crescer, porque ela já foi tão grande, já foi uma cidade de tanta cultura e tantas coisas boas, tantas festas”, afirmou. “Quero agora partilhar o pão, distribuir a dor e compartilhar amor”, ensinou a nonagenária.

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