Secretário de Saúde de Rolândia fala sobre fechamento da UTI do São Rafael

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O secretário municipal de saúde, Érico da Silva Ignácio, afirma que a administração dos leitos de UTI do Hospital São Rafael é responsabilidade do governo estadual, através da central de regulação de leitos. Segundo Érico, é a central que determina a distribuição do atendimento aos pacientes nas UTIs. A Unidade de Terapia Intensiva do São Rafael possui dez leitos.

“A suspensão do atendimento na UTI foi uma decisão técnica. Os médicos que estavam lá abriram mão de fazer a escala de plantão que fariam em dezembro alegando o não recebimento (dos honorários)”, explica o secretário.
Havia oito médicos plantonistas na UTI, dos quais seis decidiram por não cumprir a escala. Segundo Érico, eles trabalhavam sem receber há alguns meses. O pagamento é feito pela administração do hospital, que depende do repasse de recursos financeiros dos convênios.

Érico esclarece que o hospital não foi municipalizado e que recebe recursos do estado para manter o funcionamento. A responsabilidade do município, segundo ele, é o repasse de recursos através dos convênios firmados entre a Prefeitura e a instituição. “O município contratou do hospital serviços de urgência e emergência nas áreas de ginecologia, pediatria e clínica geral”, afirma.

O secretário relata que, nos últimos três meses, o estado diminuiu o repasses de dinheiro utilizado para a UTI. O motivo, segundo ele, é desconhecido. “A diminuição desse valor impactou o hospital, porque tinha problemas que já existiam”.

Além dessa diminuição de valores, o projeto apresentado pela administração do São Rafael ao Conselho de Saúde teve de ser modificado. Segundo Érico, em um dos encontros com a representante da regional de saúde, a administração do hospital foi informada de que o recurso vindo do estado não seria integralmente para custeio da entidade, mas uma parte seria utilizada para outra finalidade. “Essa decisão fez o projeto voltar para trás. Foi montado outro projeto em um modelo muito mais complexo que o anterior”, afirma Érico.

Ele relata que a documentação já foi enviada. O próximo passo é a autorização de liberação do repasse de recursos do estado. Érico levanta a questão de que o recebimento do recurso do estado não garante a reabertura da UTI.

O secretário afirma que a decisão cabe à administração do hospital, que precisa avaliar se é vantajoso para o hospital ter uma UTI. “É necessário um raciocínio técnico, profissional e administrativo para julgar se vale a pena a reabertura de uma UTI pro hospital. É preciso pensar na vida do hospital a longo prazo”, conclui.

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