O final do primeiro ano deixou mistĂ©rios – e expectativas bem altas – que passamos a desvendar – ou nĂŁo – nos novos capĂtulos, um ano depois. Will segue a vida com sua mĂŁe Joyce – Wyona Ryder novamente espetacular – em uma compreensĂvel superproteção –atĂ© levada na boa pelo Will – vemos o Xerife com um segredĂŁo e logo sabemos o que rolou com On. Ah, e os quatro amigos agora terĂŁo que lidar com um novo membro, Max.
O elenco mais velho continua competentĂssimo, as crianças tĂŞm um carisma sensacional e Millie B. Brawn – a On – nĂŁo demora muito a ganhar um Oscar por algum filme aĂ, anotem. A turminha do ensino mĂ©dio nĂŁo acrescentou muita coisa esse ano nĂŁo, nem com a entrada – desnecessária – de Billie, irmĂŁo mais velho e maluco de Max. A exceção foi Steve, de babaca do colegial a amigĂŁo da garotada.
A trama avançou, muito de leve. O universo foi expandido, conhecemos –pouco – uma nova “filha” do laboratĂłrio, com poderes diferentes de On. Will tem visões do mundo invertido e ficamos sabendo da existĂŞncia de um exĂ©rcito monstro alĂ©m de um monstrĂŁo gigante chefĂŁo de tudo – de visual irado. O problema Ă© que mais mistĂ©rios surgiram sem nenhum tipo de explicação, nĂŁo sĂł pra nĂłs, mas entre eles mesmo. NinguĂ©m lá quer saber que porcaria Ă© isso tudo? NĂŁo que fosse obrigação, o mais importante em Stranger Ă© a jornada, mas se no primeiro ano surgiram teorias e muito converseiro entre os fĂŁs, esse ano deixou uma sensação de “Ă© sĂł isso mesmo?” e de que eles nĂŁo desenrolam pra arrastar a sĂ©rie em mais temporadas. A falta de segurança no local – mesmo que secreto – , talvez mais importante da Terra, tambĂ©m incomoda.
A solução final foi meio clichêzona, mas já esperada e as últimas cenas com as crianças foram muito legais. O saldo é positivo, mas ano que vem esperamos mais mundo invertido, mais mistérios e, pelo menos, algumas explicações.