Em sua visita a Rolândia, na manhã desta terça-feira (21), o coordenador de Engenharia da Superintendência Regional do DNIT, Max Alberto Cancian, falou sobre a transposição do pátio de manobras da ferrovia que corta o município. Cancian ressaltou que a obra, que custa cerca de R$ 2,85 milhões, depende da aprovação do Orçamento da União de 2018 para que se comece. “Acredito que o Orçamento deva ser aprovado em fevereiro ou março, a partir daí, começamos a construção do pátio”, afirmou o coordenador ao prefeito Luiz Francisconi, ao vice-prefeito Roberto Negrão, aos secretários e aos vereadores. O pátio ferroviário de manobras sairá do centro e um novo será construído em uma área nos fundos do Parque Industrial Barra Grande (atrás da Selmi).
Cancian lembrou que o projeto é estritamente da Superintendência do Paraná. “Sensíveis a essa situação de Rolândia, nossa equipe não mediu esforços para terminar esse projeto de transposição”, ressaltou o rolandense Max. O coordenador ressaltou que só foi possível fazer o projeto porque houve, a partir de 2015, uma rubrica orçamentária específica para adequação do trecho de Rolândia. “No dia 15 de outubro, conseguimos a autorização da diretoria para usar a dotação orçamentária também na transferência do pátio, pois, por ela ter entrado no PAC, poderia ser usada nas trincheiras e na transposição para a transposição e não só para as trincheiras”, explicou o coordenador. Cancian citou o trabalho do prefeito Francisconi e dos vereadores Alex Santana e João Ardigo junto aos deputados federais e também junto ao DNIT.
De acordo com Max Cancian, a Superintendência Regional do DNIT publicou um edital do pregão 458/2017 na quinta-feira (16), no qual está contemplada a execução do pátio – uma obra orçada em R$ 2,849 milhões. “O prazo de execução deve ser em torno de 12 a 14 meses, a partir do seu início”, enfatizou o coordenador da Superintendência. “A perspectiva é que no dia 29 de novembro se abram as propostas do pregão eletrônico e, esperamos, que no dia 15 de dezembro nós estejamos com essa licitação concluída”, esclareceu Max. Depois, tem-se a fase da assinatura do contrato.
A partir daí, o DNIT fica na expectativa da questão do recurso para 2018. “Já existe uma rubrica orçamentária para 2018 de quase R$ 5 milhões – o que daria para fazer o pátio ou ficar na trincheira”, ressaltou Cancian. Essa dotação está dentro do orçamento federal e depende da aprovação do Congresso. “Aprovado o orçamento da União em 2018, já iniciaremos o pátio, pois já existirá a licitação, o contrato e a empresa para fazer a obra”, concluiu Max Cancian.
A diferença para se concluir as duas obras, cerca de R$ 1,8 milhão, teria que ser conseguido com emendas parlamentares ou através de deputados federais.
