Começa o cadastro de animais em Rolândia

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Esta segunda (18) foi o primeiro dia de cadastramento no Lago do jardim São Fernando dos animais de grande porte (equinos, bovinos, caprinos), criados na zona urbana de Rolândia. O procedimento está sendo feito por meio de uma parceria da Vigilância Sanitária e da secretaria do Meio Ambiente.  O cadastro continua na terça (19) no Jardim Santiago e na quarta (20) no Museu Japonês e pega as informações do proprietário e do animal, que também é fotografado. Ele está sendo realizado devido ao decreto de contratação de uma empresa para recolhimento de animais soltos, que foi publicado pelo prefeito no dia 7 de dezembro. Esse cadastramento será a maneira da pessoa comprovar que é o dono do animal, caso ele venha a ser recolhido pela empresa responsável por tal serviço.

Israel Marques dos Santos (38) é dono de dois cavalos e na segunda (18) já foi cadastrá-los, para evitar transtornos caso eles escapem por acidente, o que já aconteceu. “Eles ficam presos, mas às vezes meus filhos pequenos soltam, aí tenho que correr atrás se não dá problema”, afirmou. Inclusive, Israel relatou que já foi multado pela polícia quando um de seus animais fugiu. “É uma coisa séria, quem tem [animais] faça o favor de tomar as providências”, recomendou o proprietário.

Na manhã de sábado (16), a empresa contratada para recolher os animais de grande porte soltos nas ruas de Rolândia teve o seu primeiro – e nada agradável – trabalho com um cavalo atropelado. Com a ajuda dos bombeiros, o funcionário da empresa teve que retirar uma égua de dentro do lago São Fernando, depois de o animal ter sido atropelado na BR-369 na noite da sexta (15). “Ela deve ter procurado a água instintivamente”, revelou o representante da empresa. O trabalho para retirar a égua da água foi difícil e o animal precisou ser sacrificado.

Doação dos animais

Esses animais recolhidos serão levados para o pasto da prefeitura (lugar não revelado) e ficarão sendo cuidados lá por até duas semanas. “A pessoa tem 15 dias para provar que é realmente proprietária do animal recolhido, através de documentos, e retirá-lo desse pasto municipal”, ressaltou Rafael Dias, diretor de Vigilância em Saúde. Antes, terá que pagar uma taxa de manutenção de pasto (cerca de R$ 70 por dia) e uma multa de R$ 300 por ter abandonado o bicho em via pública. Passado esse prazo de 15 dias, o animal será destinado para doação. As pessoas interessadas em receber a doação dos animais recolhidos deverão fazer um cadastro na Secretaria de Meio Ambiente (R. Santa Catarina, 1396). Esse cadastro deve ser iniciado dentro de duas semanas na secretaria e a pessoa será cadastrada como dona do animal – caso ele venha a ser solto indevidamente, o dono já será conhecido pela prefeitura.

De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, em 2017 houve oito atropelamentos de animais no município – a maioria teve que sofrer a eutanásia. “Estamos com a perspectiva de cerca de 200 animais para serem cadastrados inicialmente em Rolândia em um primeiro momento”, afirmou Rafael Dias. O secretário de Meio Ambiente, Gilberto São João, falou da importância de se dar publicidade ao cadastramento dos animais. “Vamos divulgar para que as pessoas não aleguem que não sabiam da necessidade de cadastrar os animais”, enfatizou o secretário. “Quem vir cavalos ou outros animais de grande porte solto devem ligar para a secretaria de Meio Ambiente (3156-0333), Vigilância Sanitária (3906-1126), em horário comercial, ou no Corpo de Bombeiros (193) e Polícia Militar (190). Esses órgãos irão entrar em contato com a empresa para recolher o animal”, concluiu o secretário de Meio Ambiente.

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