Nos últimos dias, os estados de São Paulo e Minas Gerais registraram um surto de febre amarela, o que provocou o aumento da procura pela vacina contra a doença em cidades daqueles estados. Em Rolândia, não houve nenhum aumento pela vacina. Segundo Rafael Dias, diretor de Vigilância em Saúde, o motivo é porque Rolândia e o Paraná não estão em situação de risco. “Nós não temos aqui na nossa região a circulação do vírus”, afirmou o diretor. “Nós estamos vigilantes, mas dentro de uma certa tranquilidade até esse momento”, complementou.

Esse surto, apesar de não estar localizado na região, ressalta a importância de manter as vacinas em dia. Em Rolândia, a vacinação contra a febre amarela está sendo realizada normalmente. Quem precisar tomar a vacina, deve se dirigir a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Como revelou Rafael, em 2017, foram aplicadas aproximadamente quatro mil doses da vacina, o que representou um aumento de 20% da procura em relação ao ano anterior. Neste ano, tudo transcorre normalmente, dentro do esperado.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a vacina de febre amarela é efetiva em dose única, seguindo a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). A imunização se inicia a partir do 10º dia depois da vacinação e dura 10 anos.

A vacina é contra indicada para pessoas alérgicas a ovo, gestantes, idosos a partir dos 60 anos e crianças menores de seis meses. O bebê pode ser vacinado a partir dos seis meses de idade, quando a criança reside em uma área em que há morte de macacos com suspeita de febre amarela e na área em que há casos de febre amarela silvestre. Mas fora dessas situações, o calendário de vacinações indica a partir de nove meses de idade. A vacina também não é recomendável para pessoas que estão com baixa imunidade. Para quem esteve doente, depende de avaliação médica.