Vigilância orienta controle de caramujos

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O caramujo africano (Achatina fulica) é um animal aparentemente inofensivo, mas pode trazer impactos para a saúde humana. Por isso, a Vigilância em Saúde de Rolândia orienta a população a entrar em contato pelos telefones 3906-1126 OU 3906-1122 para que os profissionais capacitados possam recolher o caramujo. O animal pode transmitir um verme nematóide ao homem, o Angiostrongylus, causador da angiostrongilíase. Esta transmissão poderá ser através da ingestão do caramujo, pelo consumo de alimentos mal higienizados contaminados com o muco ou pelo próprio contato com o muco produzido por ele.

O controle do caramujo é feito pela catação manual, que deve ser repetida com frequência pelos técnicos capacitados da Vigilância Sanitária, sem interrupções ao longo do ano. O procedimento deve incluir áreas urbanas e agrícolas, sendo os melhores horários para a coleta pela manhã bem cedo ou ao final da tarde. A captura deve ser realizada utilizando-se luvas de borracha ou sacos plásticos para a proteção das mãos. Não é recomendado comer, fumar ou beber durante o manuseio do caramujo e é preciso recolher também os ovos que permanecem semi-enterrados. Os caramujos e ovos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados a fim de evitar a contaminação do lençol freático.

É importante que a população tenha conhecimento de medidas básicas ao se deparar com o animal, além de notificar a Vigilância. Em caso de contato com o caramujo ou de contato com seu muco direto com a pele, basta lavar bem a área com água e sabão. Não se deve jogar os caramujos vivos no lixo doméstico ou em qualquer outro lugar, utilizá-los como isca de pesca e nem jogar os caramujos em coleções de água (rios, lagos, lagoas, córregos, açudes), pois eles sobrevivem 48h na água, e irão se proliferar em outros locais. Os caramujos africanos têm preferência por alojar-se em quintais sujos com lixo orgânico e entulhos (madeiras, pedras, material de construção). Após longos períodos chuvosos, o aparecimento dos caramujos é mais evidente.

O caramujo foi trazido no final da década de 80 do continente africano para substituir o ‘scargot” na culinária. Como não houve aceitação por parte dos consumidores, os remanescentes foram jogados no meio ambiente ou utilizados como isca para pesca. A proliferação dele foi rápida no Paraná e no Brasil, pois ele tem uma reprodução muito produtiva, gerando cerca de 200 ovos por postura

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