O rolandense Marco Antonio Igarashi é reconhecido no Brasil e no mundo pelo trabalho e pesquisa desenvolvida nas áreas de piscicultura (criação de peixes) e aquicultura (cultivo de organismos aquáticos), contribuindo para o desenvolvimento do setor. O primeiro livro do pesquisador foi publicado em 1995 e, desde então, já publicou cerca de trinta obras. “Esses livros são voltados a pesquisadores e também para técnicos que trabalham com projetos e orientam a implantação de cultivos”, explicou o rolandense.
Além das obras, Igarashi possui mais de 200 trabalhos completos publicados em Congressos, Simpósios e Revistas Científicas. Nos últimos oito anos, dedicou-se a produzir 16 livros sobre pesca, meio ambiente e aquicultura com o objetivo de disponibilizá-los digitalmente de forma gratuita por meio da plataforma do WordPress. “Meu sonho é que um estudante ou pesquisador ou uma pessoa que quer implantar o cultivo lá na Amazônia consiga acessar o site e, gratuitamente, receba as devidas informações”, declarou.
A maior parte da formação de Igarashi foi realizada no Japão, incluindo mestrado, doutorado e PhD, onde ele foi professor visitante da Universidade de Ciências de Tokyo. Ao retornar ao Brasil nos anos 90, ele foi convidado para ser pesquisador em oito universidades e acabou optando pela Universidade Federal do Ceará, onde é professor associado do Departamento de Engenharia de Pesca e tem desenvolvido trabalhos com apoio de importantes organizações educacionais e empresariais do Brasil e do mundo. Igarashi também foi o pioneiro na inoculação de bactérias benéficas para o cultivo de larvas de lagosta, cuja sobrevivência pode chegar a 100%. O professor tem 170 palestras preparadas e ainda produziu um dicionário de 730 páginas com termos da área.
Além da carreira acadêmica, Igarashi também é muito reconhecido nacionalmente pela sua dedicação e exerceu cargos de chefia e contribui com a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República, Ministério da Pesca e Aquicultura e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Londrina (PR). O pesquisador é o fundador do Museu Ambiental de Pesca e Aquicultura, o maior museu particular do gênero no Brasil. “Esse acervo tem mais de mil itens, entre eles, conchas de mais de 200 países”, revelou. Igarashi contribui com o desenvolvimento da piscicultura e aquicultura em todo o país e no mundo, por meio de sua produção literária e também desenvolve importantes trabalhos de extensão com a comunidade na região.