O Colégio Estadual Presidente Kennedy, de Rolândia, aguarda há dois anos a reforma de sua estrutura física, danificada pelas chuvas de janeiro de 2016. Quando finalmente os reparos sairiam do papel, a empresa Ingar, que havia vencido a licitação, abandonou a obra antes do início, que estava previsto para o dia 4 de dezembro de 2017. Segundo a diretora Maria Goreti Freitas Gomes, a empreiteira tinha enviado representantes ao colégio para verificar a situação antes do prazo para iniciar as obras, que custariam R$ 331 mil. “O engenheiro da obra tinha me falado que o dinheiro não ia dar”, revelou.
No entanto, as obras não foram iniciadas, já que a empresa responsável nunca mais apareceu no colégio e não deu satisfação. Maria Goreti afirmou que a Secretaria Estadual de Educação tentou contato com a empreiteira de várias formas. “Ninguém atende, eles mandam cartas pelo oficial de Justiça, e ele volta com as correspondências na mão”, disse a diretora. “Eu ainda estou aguardando retorno, mas até agora não recebi nada”, lamentou. A diretora se mostrou indignada com o sumiço da empresa e a demora do Governo do Estado em resolver o problema, já que a escola aguarda há dois anos a reforma. “Não é possível que o governo não tome providências em relação ao que está acontecendo”, declarou.
Novidades – Na segunda-feira (15), a novela da reforma teve um novo capítulo. O Secretário Chefe da Casa Civil, o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), recebeu em Curitiba o prefeito de Rolândia Doutor Francisconi (PSDB) e os secretários de Educação, Claudio Pinho, e de Desenvolvimento Econômico, Dário Campiolo. Na ocasião, eles receberam a notícia que as obras do colégio devem finalmente ser iniciadas em breve. Rossoni explicou que ela será feita por uma empresa londrinense, responsável pelas reformas dos colégios da região via pregão. O custo da obra deve chegar a R$ 800 mil e ela deve ser iniciada ainda em fevereiro.