A Rodoviária, a praça Castelo Branco e o Complexo Esportivo Emílio Gomes, apesar de serem do município, no papel ainda pertencem à Companhia de Terras Norte do Paraná, empresa que fundou Rolândia. Como explicou a secretária de Planejamento, Catarina Schauff, essa situação gera um “empecilho burocrático”, porque o município não possui a escritura e nem a matrícula da área. “Qualquer verba que venha, do governo estadual ou federal, tem como primeira exigência que o Poder Público seja o dono do terreno a ser beneficiado. Para isso ele tem que comprovar a posse através da matrícula e da escritura”, declarou Catarina.
Ainda existem outras pequenas praças no município na mesma situação, ou seja, ainda pertencem à Cia de Terras Norte do Paraná. Catarina Schauff afirmou que já está tomando as providências em relação a esses casos. “Já estou em contato com a Companhia de Terras para regularizar essa parte de documentação”, afirmou a secretária. Catarina ainda esteve no 1° Cartório de Ofícios de Londrina na segunda-feira (22), buscando resolver a situação. “Estamos tentando agilizar isso o mais rápido possível”, assegurou Catarina.
A urgência tem explicação. Recentemente, o município iria receber uma verba de R$ 150 mil para investir na Rodoviária, por exemplo. Uma cobertura seria feita para proteger as pessoas, contra a chuva ou sol, que chegassem dos ônibus de Londrina e tivessem que entrar na rodoviária. Como o terreno ainda pertence à Cia de Terras, optou-se por investir o dinheiro em equipamentos como a destocadeira. Essa verba não era “carimbada”, ou seja, não estava destinada para a rodoviária, o que permitiu a manobra.