Em entrevista ao JR, o secretário de Educação, Claudio Martins, falou sobre as mudanças em relação às matrículas de escolas municipais e CMEIs em 2018. Desde 11 de janeiro deste ano, os novos pedidos de matrículas devem ser feitos diretamente na secretaria de Educação (Avenida dos Expedicionários, 291 – Centro – 4° andar do Banco do Brasil), com a gerente de matrículas, e não mais em cada uma das instituições.
O secretário ainda prometeu mais uma novidade para em relação às matrículas. “Em agosto, estou querendo lançar o telematrícula, para que as pessoas não precisem mais se dirigir a escola fazer a matrícula, eles fazem pelo telefone”, adiantou. “É para facilitar para a população: liga, faz e depois comparece para trazer a documentação”, explicou Claudio.
Já a renovação de matrículas continua sendo feita dentro de cada instituição, por exemplo, do primeiro para o segundo ano, do segundo para o terceiro e assim por diante. O secretário revelou que também pretende implantar um sistema que faça com que esse processo seja automático.
Lista de espera
A Escola Sebastião Feltrin é um bom exemplo de ampliação de vagas com o projeto piloto de instalação de contêineres. A liberação de duas salas em que funcionavam a biblioteca e sala de materiais (conforme foi noticiado pelo JR na edição anterior) possibilitou a abertura de cem vagas na instituição, segundo o secretário. O plano é ampliar esse projeto para liberar mais vagas nas escolas e também nos CMEIs.
Claudio declarou que o levantamento da lista de espera dos CMEIs está em andamento e garantiu que ainda em fevereiro, os números serão apresentados. “Quase 70% de (crianças na lista de espera) um a três anos já estão matriculados”, antecipou. O secretário ainda declarou que as vagas nos CMEIs serão ofertadas de acordo com alguns critérios. A ideia é criar um sistema de pontuação em que mães que trabalham, famílias inscritas em programas sociais e tempo de espera na lista se sobressaiam e tenham prioridade nas vagas dos CMEIs. “Não estou restringindo, estou criando critérios”, justificou. “Para acabar com as injustiças”, afirmou.
