Entre os dias 23 e 26 de janeiro, a Vigilância Epidemiológica de Rolândia realizou o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2018 e o resultado foi bem preocupante. O levantamento constatou o índice predial de 4,6%, ou seja, de cada 200 imóveis vistoriados, nove continham o vetor do mosquito. Este índice enquadra o município como de alto risco para a proliferação do Aedes aegypti, de acordo com o Ministério da Saúde. Este valor é 3,6% acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 1%.
Bairros
Os maiores índices do foco do Aedes aegypti em Rolândia estão concentrados nos bairros Água Verde, Jardim José Perazolo, Ernesto Francisquini, São Fernando e nas proximidades do Cemitério Municipal.
Os principais criadouros são vasos/frascos com água, prato, garrafas, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais, lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferro velhos e entulhos de construção. A Vigilância destaca que esses pontos de proliferação do mosquito devem ser de visualização diária por parte de todos os munícipes para que o controle deste vetor seja realizado em conjunto com a administração pública.
Números
o período epidemiológico compreendido entre a primeira semana de agosto de 2017 e a quinta semana de 2018, o município registrou 182 notificações de casos suspeitos de dengue, dos quais 10 casos foram confirmados. Não ocorreram notificações de Zika nem de Febre Chikungunya neste período.