Roland será limpo em novembro

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   Ele é um senhor sessentão e está bem conservado, precisando apenas de um bom banho. Estamos falando da estátua do guerreiro Roland, um dos símbolos de Rolândia e que anda meio abandonado. A estátua está suja e precisa de uma limpeza, especializada, que deve acontecer em novembro. “Conversamos com os restauradores alemães Uwe Frese e Jurgen Henrichs e eles vêm no início de novembro e precisam de uma semana para realizar a limpeza e alguma pequena restauração”, afirmou Paulo Gaffo, secretário de Serviços Públicos de Rolândia.

   Gaffo fez a ligação para o restaurador Uwe Frese na manhã da quarta-feira (07) em frente da estátua do Roland, antes de uma pequena reunião com o secretário de Cultura e Turismo, Fernando Pina, e com o presidente do Comtur (Conselho Municipal de Turismo), Daniel Streidle. Os três se reuniram exatamente para tratar do assunto da estátua, já que um pequeno movimento das redes sociais pedia pela limpeza e conservação do monumento. Algumas pessoas se propunham a lavar a estátua elas mesmas. “Os restauradores foram bem claros: a limpeza precisa ser especializada, senão há riscos de se danificar o Roland”, alertou Gaffo. “Eles vão deixar a estátua limpa para o seu aniversário e o de Rolândia”, ressaltou.

Os restauradores não irão cobrar nada pelo serviço e só querem a passagem – devem ficar hospedados na casa de rolandenses enquanto durar o serviço. Os dois já estiveram em Rolândia em duas oportunidades: em 1997, ainda no governo de José Perazollo, fizeram a limpeza e restauraram os pés da estátua; e em 2008, sob a administração Eurides Moura, fizeram uma nova limpeza no monumento.

O secretário Fernando Pina afirmou que a administração anseia por deixar todo o espaço revitalizado para atrair os visitantes e também para que os rolandenses tenham mais uma opção turística e gastronômica dentro do município. “Teremos um espaço, acima de tudo, cultural com o novo museu, o hotel Rolândia, a estação ferroviária e a estátua conservada. Isso tudo e o Mercado Municipal”, lembrou Pina. Sobre a vinda dos restauradores, Pina revelou que a Cultura será responsável pelas passagens dos profissionais. “Talvez até um deles não queira a passagem e venha com recurso próprio”, ressaltou Pina.

“Esse anúncio da vinda dos restauradores é algo concreto. Temos tudo para recuperar a identidade de Rolândia com a limpeza e conservação da estátua, reconstrução do Hotel Rolândia, revitalização da estação ferroviária e a criação do Mercadão Municipal”, resumiu Daniel Steidle. “Sugiro que as escolas façam concursos de redação que tenham o Roland como assunto central para se iniciar uma conexão com a nossa história, que é muito rica”, afirmou o presidente do Comtur. “Vejo que estamos em um momento cívico municipal e devemos chamar a todos a participar”, concluiu Steidle.

Roland

O monumento faz referência a Roland, um grande guerreiro medieval, sobrinho do Imperador Carlos Magno, e que simboliza liberdade e justiça. Ela foi erguida há mais de 500 anos, na cidade alemã de Bremen. Uma perfeita réplica, esculpida em pedra, foi dada de presente para a cidade de Rolândia, no ano de 1957. Inicialmente, a estátua ficava na praça Munhoz da Rocha (atual Castelo Branco), mas foi transferida para o local atual para ser mais visível.

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