No segundo semestre de 2017, Rolândia registrou um aumento no número de famílias beneficiárias do Bolsa Família desde junho até dezembro. De 1379 famílias, o número subiu para 1476, ou seja, mais 97 famílias foram incluídas no programa. Para Vivianne Vernillo dos Santos, gestora municipal do programa Bolsa Família, esse aumento se deve a dois fatores: a crise econômica somada ao índice de desemprego e também a ampliação da abrangência do programa no município. “Por exemplo, se uma pessoa perde o emprego, é óbvio que a renda per capita vai diminuir e há possibilidade de ter uma geração maior de renda através do Bolsa Família”, explicou.
Vivianne assumiu a gestão do Bolsa Família em agosto de 2017 e ao longo desses meses, conseguiu melhorar a atualização do Cadastro Único, que gerencia os beneficiários de programas sociais federais e promove mais integração entre os três pilares do programa, que são a Saúde, Educação e Assistência Social. “A gente tem conseguido juntar esses pilares do programa e trabalhar em favor do beneficiário e do programa no município”, destacou. Em geral, ela considerou que o aumento de famílias atendidas é um resultado muito bom para Rolândia.
Essas melhorias foram reconhecidas no relatório do Ministério do Desenvolvimento Social. A interligação fica bem nítida pelos números da área da Saúde, por exemplo, que comprovam que os beneficiários estão tendo acompanhamento (consultas de rotina e vacinas, por exemplo) através do SUS. “A média nacional de acompanhamento da saúde é de 0,78 e nosso município está com 0,85”, revelou a gestora.
A melhora na atualização cadastral e na condicionalidade da Educação e Saúde dão retorno direto aos beneficiários e também à gestão do programa através do IGD (recurso aplicado no gerenciamento como equipamentos de informática para cadastro e atendimento ao beneficiário, nas despesas com o veículo exclusivo do programa). De modo geral, quanto mais atualizações de cadastro, melhor é para o município e para os beneficiários.
Outro fator que colaborou para o aumento da atualização de cadastros foi a visita e acompanhamento das famílias que estavam com o benefício suspenso ou em advertência por não estar cumprindo os critérios do programa. “Os CRAS estão trabalhando a orientação com essas famílias”, explicou Vivianne. A gestora enfatizou que esse resultado só foi possível com a estrutura e o apoio oferecidos pela Secretaria de Assistência Social e pelos CRAS.
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