O secretário de Educação de Rolândia, Cláudio Martins, falou com o Jornal de Rolândia sobre assuntos que estão incomodando alguns pais e responsáveis dos alunos e alunas da rede municipal de ensino. A “demora” no início do ano letivo – marcado para o dia 19 de fevereiro – a não-divulgação do material escolar, os 200 dias letivos em 2019 e o kit-escolar foram abordados pelo secretário nessa entrevista na manhã da sexta-feira (09), dada logo depois da posse das diretoras dos CMEIs e das escolas municipais.
Sobre o início no dia 19, Martins afirmou que há motivos para isso, principalmente o Carnaval. “Se começássemos a aula na semana passada, teríamos que parar por causa do Carnaval, depois voltaríamos na quinta e sexta e pararíamos de novo. Na minha opinião, isso atrapalharia o processo de aprendizagem das crianças. Fizemos um calendário de acordo com a rede estadual de ensino, que também começa no dia 19”, ressaltou o secretário.
Perguntado se essa data mais tardia não atrapalharia os 200 dias letivos de aula em 2018, Martins afirmou que isso não acontecerá. “Vá haver os 200 dias de aula e no final do ano pararemos no dia planejado”, enfatizou. “Esses dois dias que perdemos (quinta e sexta-feira desta semana), iremos recuperar nas férias de julho, quando iríamos começar em uma quinta-feira (dia 26), mas começaremos na terça-feira (24)”, revelou o secretário. Essas alterações foram aprovadas pelo Núcleo Regional de Ensino.
Em 2019
Falando das listas de materiais, que ainda não foram passadas aos pais, Cláudio disse que estava em Brasília, mas que a diretoria da Educação esteve trabalhando em uma lista unificada para todas as escolas. “Neste ano não conseguiremos, mas em 2019 teremos essa lista unificada”, prometeu o secretário. Cláudio solicita que os pais e responsáveis que não tenham condições financeiras de comprar tudo o que está na lista que indaguem às diretorias das escolas quais os materiais essenciais. “Essa lista já está disponível na secretarias das escolas, que abrem nesta sexta-feira (16), mas a maioria já recebeu quando fez a matrícula”, lembrou Cláudio.
Cláudio também falou sobre o kit-escolar e lembrou que as escolas têm autonomia e os professores de cada escola. “Não é um kit, vou manter o mesmo sistema do ano passado. Cada escola terá uma quantidade de material e passará ao aluno ou aluna que tiver necessidade. Por isso não é um kit”, explicou. Um kit mais completo pode fazer parte da rede municipal de ensino e beneficiará a todos. “Em 2019, quem estiver matriculado na rede pública receberá um Kit com uniforme – que será unificado no município. Se houver dinheiro no orçamento, tentaremos incluir lápis, caderno, caneta, borracha e outros materiais nesse kit”, afirmou Cláudio Martins.