A estrada de acesso Ă Pousada Marabu, e que passa sobre o ribeirĂŁo homĂ´nimo, está seriamente comprometida devido ao grande volume de chuvas deste verĂŁo. O problema persiste há dĂ©cadas, como relatou Adrian Saegesser, da Pousada, e em alguns momentos, o trânsito na estrada fica interrompido: quem está no local nĂŁo pode sair e quem deseja chegar lá tambĂ©m nĂŁo consegue. Nesta semana, Paulo Gaffo, secretário de Serviços PĂşblicos, acompanhado de Catarina Schauff, secretária de Planejamento e Claudio Metzger, engenheiro, foram atĂ© o local verificar o que Ă© possĂvel fazer para solucionar o problema.
Adrian relatou que esses problemas vĂŞm causando prejuĂzo tanto nas hospedagens que realizam na chácara e tambĂ©m no trabalho socioambiental voluntário e no turismo sustentável promovido no local. Ele explicou que, com as chuvas, muita lama e detritos acabam descendo e assoreando a estrada, impedindo a passagem de carros. O ribeirĂŁo Marabu tambĂ©m nĂŁo consegue seguir seu curso natural e acaba transbordando, contribuindo para a interrupção do trânsito no local. A sugestĂŁo do proprietário da chácara Ă© de construir uma ponte, tornando possĂvel a canalização da água. “Isso tem que ser feito o mais rápido possĂvel”, apontou.
Desde dezembro atĂ© o momento, a Chácara Marabu nĂŁo consegiu seguir com as hospedagens e com o seu trabalho sĂłcioambiental. “Esse feriado cancelamos a reserva de quatro casais. A omissĂŁo do Poder PĂşblico impossibilita a continuidade do trabalho e da existĂŞncia da Chácara Marabu”, ressaltou Adrian. “Talvez uma mata nativa, um local que recebe pessoas do mundo todo, que leve o nome de Rolândia em seus produtos e que há uma dĂ©cada atende grupos para educação ambiental de maneira voluntária nĂŁo tenha valor para as gestões que passaram e passam pelo munic[ipio”, desabafou Saegesser.
Catarina destacou que Ă© necessário usar uma escavadeira hidráulica “para poder abrir essa faixa, a alargar e depois montar uma aduela com tubos de concreto por cima dela”. Isso forma uma espĂ©cie de ponte com os tubos por baixo da terra e com isso, a água Ă© redirecionada para o seu curso natural e sem atrapalhar a passagem. No entanto, o municĂpio nĂŁo possui essa escavadeira para executar esse serviço e será preciso abrir um pregĂŁo ou licitação, processo que acaba sendo demorado.
A secretária afirmou que o projeto que será feito por Cláudio Ă© simples. “A maior questĂŁo Ă© o maquinário, que vai fazer a escavação, retirar terra, movimentar e a Prefeitura nĂŁo tem a máquina”, afirmou. “Temos que fazer o projeto e depois correr atrás de recursos para ser feito”, explicou Paulo Gaffo. A prefeitura enviou máquinas para fazerem uma pequena barreira de proteção para desviar a água, como uma medida paliativa enquanto a obra nĂŁo pode ser executada.