A falta de vagas para estacionamento foi a principal pauta da Audiência Pública sobre a Municipalização do Trânsito em Rolândia realizada na noite de quarta-feira (07) no plenário da Câmara Municipal. “Não há local para os clientes estacionarem, principalmente na região central da cidade”, ressaltou um lojista. Os próprios comerciantes foram criticados por deixarem seus veículos estacionados longe de seu negócio, mas em frente da loja de outro comerciante, diminuindo o número de vagas para possíveis consumidores.
O diretor de Trânsito, Gerson Carlos da Silva, falou do estacionamento rotativo e da necessidade de agentes de trânsito para que ele funcione. Os comerciantes presentes chegaram a pedir que o estacionamento rotatória fosse implantado antes da Municipalização ser concluída, mas Gerson lembrou que o agente é essencial para esse tipo de serviço, para que haja uma fiscalização e eventual multa. Como a contratação de agentes depende de um concurso público, o diretor quer que o estacionamento rotativo seja implantado tão logo os agentes possam ser contratados.
Frota
A reunião serviu para que a administração explicasse os passos que serão dados até a municipalização efetiva do trânsito no município. Também foram divulgados alguns números sobre a quantidade de veículos em Rolândia, além de um mapa das ruas que devem ter a cobrança do estacionamento. O município conta com cerca de 35 mil veículos (não entram nesta conta ônibus, caminhões e tratores), sendo a maioria automóveis (22 mil), motos (6,9 mil), motonetas (3,2 mil) e caminhonetes (2,9 mil).
O debate foi uma solicitação da vereadora Maria do Carmo, que havia sido procurada por comerciantes. Além dela, estavam na mesa condutora da audiência Paulo Gaffo, secretário de Serviços Públicos (que abriga o Trânsito), Eugênio Serpeloni (pres. da Câmara), Gerson Carlos da Silva e Arnaldo Camilo de Lima, diretor da sec. de Desenvolvimento. Os vereadores João Ardigo, Rodrigão, Irineu de Paula, João Gaúcho e Edileine Griggio também participaram da Audiência.