Nos próximos dias, a secretaria de Cultura e Turismo de Rolândia receberá mais instrumentos musicais. No entanto, o destino deles ainda é incerto. A história dos instrumentos começou em maio de 2016, quando 32 deles chegaram à cidade comprados através de um convênio com a Fundação Nacional de Artes (Funarte), órgão ligado Ministério da Cultura, com o plano de formar uma orquestra municipal. O projeto não saiu do papel e os instrumentos, que têm valor estimado em R$ 120 mil, foram armazenados pela secretaria. Atualmente, a ideia de formar a orquestra se tornou inviável financeiramente. “A realidade do município hoje não comporta montar uma orquestra”, explicou Fernando Pina, secretário de Cultura e Turismo.
Após a compra destes instrumentos, o dinheiro que restou foi aplicado e neste ano, possibilitou que mais deles fossem comprados. “Isso aconteceu em duas partes porque foi feita a licitação com o pregão e o valor dos instrumentos caiu, aí sobrou um recurso, além dos rendimentos de aplicação”, explicou Flávia Galbero Costa, da secretaria de Cultura e Turismo. A nova aquisição incluiu kits de fanfarra e instrumentos para complementar os de 2016, que devem chegar à cidade em aproximadamente dez dias.
A segunda leva de instrumentos é composta por três baquetas para Caixa de Guerra; seis baquetas para Surdo; seis baquetas para Bombo; uma marimba profissional e um bumbo de concerto profissional 36” x 18”. Além disso, vieram três tipos de kits: um kit de baqueta para tímpanos – 1 par leve; 1 par médio e 1 par pesado; um kit de fanfarra máster (contendo quatro unidades de bumbo 30cm x 22”; quatro unidades de prato 13” latão; oito unidades de surdo médio 30cm x 14”; quatro unidades surdo mor 45cm x 14” e oito unidades de caixa de guerra 15cm x 14”) e cinco kits de fanfarra infantil (contendo quatro unidades de bumbo mini 30cm x 16”; quatro unidades de prato 13” latão; oito unidades de surdo médio 30cm x 14” e oito unidades de caixa mini 10cm x 14”). Na primeira etapa, vieram 32 instrumentos de cordas, metais, percussão e bateria.
A secretaria aguarda o parecer do departamento jurídico da prefeitura para saber de que forma será feita a distribuição dos instrumentos, que pode ser feito, por exemplo, por um chamamento público. “Se o jurídico autorizar a gente a fazer o chamamento público, todas as entidades têm que colocar seu projeto e sua proposta para tentar pegar os kits”, esclareceu Flávia. Se os instrumentos forem cedidos a instituições que trabalham música na cidade por meio dos trâmites burocráticos indicados pelo jurídico, Pina já tem uma recomendação de como trabalhar a orquestra. “Uma vez por mês, seria combinado deles se encontrarem e juntar todo mundo para fazer uma apresentação como orquestra representando o município”, sugeriu.