O tomógrafo do Hospital São Rafael ajudou, e muito, a salvar a vida de pelo menos uma pessoa desde que começou a ser usado no dia 24 de fevereiro. “Em média, a aparelho está sendo usado de cinco a seis vezes por dia no hospital, mas nesse dia foi essencial para vida do paciente”, explicou Paulo Boçoes de Oliveira, diretor administrativo do São Rafael.
O caso relatado pelo diretor aconteceu na quinta-feira (1º): uma pessoa deu entrada no hospital e, durante a consulta, o médico desconfiou que ele estaria com um AVC hemorrágico. “O médico pediu o exame e o tomógrafo confirmou o diagnóstico. O paciente foi enviado rapidamente para um hospital adequado para receber o tratamento”, relembra Paulo Boçoes. Sem o aparelho, o procedimento seria o de enviar o paciente até Londrina para fazer o exame para confirmar o diagnóstico. “As chances dele melhoraram muito com esse tempo precioso que ele ganhou fazendo o exame aqui mesmo no hospital”, ressaltou o diretor administrativo.
Ala de diagnóstico
O tomógrafo está em uma sala na ala de diagnósticos do São Rafael. Essa ala foi terceirizada e é administrada pela empresa JVA, do Rio de Janeiro. A ala ainda tem um mamógrafo, aparelhos de Raio-X e de Ultrassom. O tomógrafo é o único da cidade e atende aos rolandenses e às pessoas das cidades de nossa microrregião, como Jaguapitã, Prado Ferreira, Florestópolis e Miraselva.
Chegada dos aparelhos
Os dois equipamentos de diagnóstico chegaram ao hospital São Rafael em junho do ano passado e, desde então, as salas para recebê-los foram sendo adequadas pela administração do estabelecimento hospitalar. O tomógrafo custava R$ 1,5 milhão e o mamógrafo valia R$ 500 mil, em valores da época.