Desde a quarta (14), o trecho de ciclovia das proximidades da Avenida Ayrton Rodrigues Alves, em Rolândia, está interditado devido às obras da trincheira da linha férrea, que iniciou a terraplanagem no local. “Agora a obra vai deslanchar e o pessoal vai ver mais ação”, afirmou Max Alberto Cancian, coordenador de Engenharia da Superintendência Regional do DNIT (Depart. Nacional de Infaestrutura de Transportes).
De acordo com o coordenador, já foram ajustados os projetos dos desvios, drenagem e o estrutural ainda está passando por ajustes. Max assegurou que as obras estão sendo realizadas com o mínimo de impacto na sociedade e no ambiente. “A obra está transcorrendo com normalidade”, declarou. O coordenador explicou que será necessário interditar alguns trechos daquela via em determinados momentos para a execução da obra. “É somente quando a gente tiver que mexer naquela parte da interseção”, garantiu.
A obra conta com R$ 8,744 milhões empenhados, valor que foi reajustado pela data-base. “Ela tem ter um reajuste para ajustar ao saldo do contrato, aquela parcela que ainda não foi executada do contrato tem que ser reequilibrada com os novos índices, porque ocorre aumento de valor dos materiais, mão-de-obra”, explicou o coordenador. Para Max, esse valor é completo e possibilita a execução da obra em sua totalidade. O recurso é proveniente de um esforço comum da bancada paranaense dentro da Câmara Federal.
Atrasos
A obra sofreu um pequeno atraso por causa de um desentendimento do DNIT com a Sanepar. “A nossa previsão de remanejamento de obras de serviço público, ou seja, redes de água e esgoto, é realmente só aquela necessária para que a gente possa desenvolver o trabalho das trincheiras”, explicou Max. No entanto, a Sanepar apresentou um orçamento maior, prevendo outros serviços que não correspondiam à expectativa do DNIT. Os dois órgãos então conversaram e entraram em consenso sobre a obra. “A obra tem esses contratempos e é normal”, assegurou.
A licença ambiental e a desocupação da invasão da faixa de domínio mediante trato com o proprietário também só aconteceram no final de fevereiro. Um desvio provisório para o trem deverá ser feito no local. “Durante um período da obra, o trem vai passar um pouco mais próximo, bem no exato local em que estava a invasão”, explicou o coordenador. “Os veículos continuam transitando ali pela Aylton Rodrigues Alves sem problema nenhum, é só um desvio ferroviário para que a gente possa tirar a linha férrea atual do eixo e colocá-la lateralmente para que a gente consiga trabalhar na obra”, esclareceu o coordenador do DNIT.