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Correria aos postos
Com a notícia da paralisação e bloqueio de caminhões nas estradas, os motoristas correram aos postos de combustíveis para “encher” o tanque. Resultado? Filas e mais filas em todos os estabelecimentos de combustíveis da cidade. “Normalmente, vendemos cerca de 10 mil litros de combustível por dia. Na terça-feira (22), um dia depois do início dos protestos, vendemos quase o dobro”, revelou o proprietário de um posto de Rolândia, cujo combustível acabou na quarta-feira.
Na manhã de quinta-feira (24), filas ainda podiam ser vistas em um estabelecimento de combustíveis na avenida Ailton Rodrigues Alves. Havia ainda gasolina aditivada nos tanques, mas acabou em torno das 09 horas, frustrando muita gente que ainda estava na fila. “Fiquei uma hora e meia na fila e agora avisaram que acabou”, reclamou uma motorista.
E agora
A paralisação entrou no 4º dia com pouca expectativa. Na quinta, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), disse que a paralisação dos caminhoneiros somente será suspensa se o Senado aprovasse, ainda na quinta-feira, o projeto que elimina a cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel até o fim do ano. Ainda assim, a suspensão do movimento, de acordo com ele, só acontecerá após a sanção presidencial para a publicação da medida no Diário Oficial da União. “Não é só do óleo diesel que tem que tirar PIS/Cofins. Tem que tirar dos combustíveis. É o que nós esperamos”, afirmou Lopes.