Alguns postos de Rolândia voltaram a receber combustível nesta quarta (30). Com isso, enormes filas de veículos aguardando abastecimento se formaram nos arredores dos estabelecimentos. Uma grande preocupação da população com o reabastecimento é em relação ao valor de comercialização dos combustíveis. A coordenadora do Procon de Rolândia, Janaina Campaner Gibim, afirmou que está prevista a fiscalização nos postos do município. Mesmo assim, o órgão conta com a colaboração da população ao denunciar preços abusivos de combustível, ajudando na fiscalização.
A orientação é para que os consumidores solicitem a nota fiscal ao abastecerem. Por meio dela, é possível analisar o que incide sobre o valor pago pelo combustível naquela situação. Se o consumidor avaliar que o preço praticado pelo posto é abusivo, deve procurar o Procon. “Ele vem até aqui com a nota fiscal, vamos registrar a reclamação, em qual posto foi, contando qual preço ele pagou e tiramos a cópia do cupom fiscal dele”, detalhou Janaina.
Dessa forma, o Procon pode analisar se o aumento é justificado, por exemplo, pelo valor que o posto paga pelo combustível. “Se for um aumento injustificado, configura-se uma prática abusiva”, afirmou. O órgão então contata a Fiscalização para ir até o posto e verificar se realmente o preço é abusivo. “A lei fala que nós temos que notificar e só depois fazer a aplicação das sanções”, explicou Janaina.
O Procon fica na Avenida dos Expedicionários 291, no terceiro andar, junto com a secretaria de Assistência Social. O atendimento ao consumidor é de segunda a quinta, das 9h às 11h30min e das 13h às 16h. Nas sextas-feiras, o órgão realiza apenas audiências e processos agendados. O telefone do Procon é 3906-1028.