Protocolo de cuidados com vítimas de violência sexual

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    Qualquer pessoa está sujeita a sofrer um abuso sexual: crianças, adolescentes e adultos de qualquer gênero. Os atendimentos a vítimas de violência sexual devem ser feitos com muita sensibilidade pelos profissionais da saúde. Em Rolândia, esse cuidado segue um protocolo de acolhimento, diálogo, tratamento e acompanhamento, como revelou Marcelo Marques, enfermeiro da Epidemiologia. “A gente acolhe a vítima e a família no posto de saúde, hospital ou pronto atendimento e notifica o caso”, explicou o enfermeiro.

    Em seguida, a vítima é orientada pelos profissionais a contar o acontecido para que ela possa receber o coquetel de remédios que a protege contra doenças como HIV, sífilis e hepatite C, além de gravidez indesejada para vítimas do sexo feminino. Se necessário, devido a suspeita de violência sexual em crianças ou adolescentes, eles são submetidos a exames físicos, já que a medicação causa efeitos colaterais (náusea, vômito, alteração de cor na urina, dor abdominal) e só deve ser prescrita com muita certeza. 

    O enfermeiro explicou que o mais adequado é que a vítima receba a medicação em até 48 horas, ou no máximo em até 72 horas do ocorrido para ter a eficácia de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. “Se a pessoa sofreu violência sexual, já procure o posto de saúde para que a gente tome as medidas para fornecer essa medicação para esse paciente, para que ele não desenvolva essas doenças”, aconselhou Marcelo. A medicação deve ser ingerida por 30 dias e no fim deste prazo, a vítima é submetida a exames para confirmar que ela não foi infectada. Após as 72 horas do caso, a medicação já não é mais efetiva. “Neste caso não tem o que fazer. A gente só acompanha esse paciente, porque infelizmente ele pode ter contraído a doença e vamos ter que tratar”, esclareceu.

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