Prefeitura recolhe tábuas e janelas do Hotel Rolândia

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    O Hotel Rolândia, cuja construção está interrompida, vinha sofrendo com depredações e furtos das valiosas tábuas de peroba rosa que aguardavam novamente fazer parte da estrutura da construção. Por uma solicitação do Conselho Municipal de Preservação Histórica de Rolândia (Comphir), 40 tábuas de peroba rosa e algumas janelas antigas do hotel foram recolhidas e guardadas pela Prefeitura para evitar furtos. O objetivo de recolher esses materiais é a preservação do patrimônio. “A Prefeitura não está desmanchando, nós apenas tiramos porque não tem segurança nenhuma”, esclareceu Silvia Unbehaun Puschel, presidente do Comphir. 

    Silvia explicou que a forma com que elas estavam acomodadas na construção facilitava o furto. Ela relatou que passava diariamente pelo local e a cada dia, notava que as tábuas diminuíam. Como os furtos acontecem à noite e aos finais de semana, os autores nunca foram pegos em flagrante. O Comphir, também visando a preservação da construção, em sua reunião mensal na segunda (11), decidiu solicitar à secretaria de Infraestrutura, por meio de um ofício, que termine o telhado do hotel com recursos próprios, já que a chuva está danificando a parte interna. 

    A reconstrução
    O recurso para finalizar a construção do Hotel Rolândia está reservado desde abril, mas as obras ainda não começaram de fato. O município conseguiu autorização da Caixa Econômica Federal para desmembrar o recurso, que compreendia a reconstrução do hotel e a restauração do pequeno armazém, possibilitando licitações diferentes para cada obra. Com isso, quando a primeira parte do recurso for disponibilizada à administração municipal, já será possível retomar a reconstrução. “A obra precisa reiniciar e estamos trabalhando em cima disso”, afirmou Silvia. A presidente ainda explicou que o recurso está garantido e a Prefeitura só corre o risco de perdê-lo caso o município não esteja com as certidões em dia, que não é o caso neste momento. 

    Outra novidade é que o município conseguiu que a planta não permanecesse condicionada ao Termo de Ajustamento de Conduta – TAC do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Se o projeto precisasse seguir essas normas, a Prefeitura teria uma despesa a mais para a contratação de uma empresa especializada em restauração. 

    A secretária de Planejamento, Catarina Schauff, afirmou que ainda não há previsão para a liberação do recurso, apesar do valor estar reservado para o município. “Enquanto isso, estamos adiantando a parte de projetos, deixando tudo pronto para que assim que entrar o recurso a gente já possa encaminhar o mais rápido possível”, declarou.

    Conforme a secretária havia informado ao JR no início de maio, o projeto de reconstrução do hotel foi simplificado e com isso, o valor necessário para as obras deve diminuir. A meta é aplicar menos de R$ 200 mil no hotel. “Antes seriam feitas todas as paredes e quartos, mas agora a proposta é de uma concepção mais aberta, integrada, sem muitas paredes internas”, detalhou Catarina. “Já o projeto de restauração é deixar a construção da forma original ou o mais próximo possível dela”, comparou. 

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