Na terça-feira (10), o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Rolândia (Comdema) realizou sua reunião mensal no Sindicato Rural de Rolândia e mais uma vez, a polêmica sobre as podas de árvores na cidade entrou em discussão. Os membros levantaram que a secretaria justifica que as podas radicais, também chamadas de “assassinas” pelos danos irreversíveis causados às árvores, são realizadas por questões financeiras, já que são feitas com menor frequência e consequentemente tendo menor custo aos cofres públicos.
Daniel Steidle, membro do conselho, criticou o comportamento da secretaria frente ao Plano Municipal de Arborização e lembrou que a consequência do não cumprimento e da realização dessas podas é a perda de vegetação. “Quando se fala de árvores, sempre joga as coisas no passado, mas estamos vendo nesse exato momento, que existe um plano que custou muito dinheiro e não está sendo seguido”, afirmou.
O secretário Luiz Antonio Soares esteve na reunião e relatou que a própria população cobra que o poder público faça as podas por meio da empresa terceirizadas. Os conselheiros retrucaram, dizendo que ele deve ser firme e alegar que a lei não permite cortes. Luiz garantiu que os cidadãos que estão realizando podas e cortes irregulares por conta própria serão notificados. “Cortou árvore, foi criminosa e dá ajuste de conduta, ele será aplicado”, declarou.