Vacinação contra a Polio e o Sarampo tem baixa procura na 1ª semana

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    A primeira semana da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e o Sarampo, que começou na segunda (06), registrou uma procura baixa por imunização em Rolândia. De acordo com a coordenadora de imunização da Epidemiologia, Silvana Ray, isso se deve a dois fatores. “Nos períodos de chuva e frio, sempre diminui a procura nas unidades, porque as mães acabam não querendo sair com as crianças de casa”, afirmou. 

    O outro motivo é que os rolandenses costumam procurar a vacinação nos últimos dias de campanha. A expectativa da Epidemiologia é que a busca pela vacina aumente a partir do próximo sábado (18) quando será o Dia “D” de divulgação e mobilização nacional. “Na semana após o dia D geralmente tem mais movimento”, explicou Silvana. No Dia “D”, todas as Unidades Básicas de Saúde de Rolândia estarão abertas das 9 às 17h. O encerramento da campanha será em 31 de agosto. 

    Mais de 3 mil crianças
    Neste ano, o público-alvo são as crianças de 1 ano até 4 anos, 11 meses e 29 dias. De acordo com o levantamento, em Rolândia existem 3.161 crianças nesta faixa etária. O Ministério da Saúde preconiza que 95% desse público seja imunizado na campanha. “Essas vacinas já fazem parte da rotina, mas as crianças durante esse período estarão recebendo uma dose extra, mesmo aquelas que estão com a vacina em dia receberão esse reforço e depois disso, não receberão mais”, ressaltou a coordenadora de imunização. 

    Para receber a vacina, é necessário se dirigir a UBS mais próxima levando a carteirinha de vacinação da criança. O atendimento é um pouco mais demorado porque o atendente precisa fazer a leitura da carteirinha e lançar as informações da criança, que alimentam em tempo real os dados de cobertura vacinal no Ministério da Saúde. “Pedimos a colaboração e paciência de todos”, declarou.

    A coordenadora de imunização deixou um alerta sobre as doenças. “O sarampo não tem remédio específico, apenas os sintomas são tratados e nas crianças, pode levar a casos de óbito devido às complicações, porque a imunidade fica comprometida”, explicou. “A pólio também tem consequências graves, para toda a vida. Por isso, temos que lutar para que essas doenças não voltem”, afirmou. Silvana enfatizou que a vacinação é a melhor forma de proteger a criança e contribuir para que o Paraná continue sem casos confirmados de sarampo e poliomielite. “A vacina é o meio seguro de prevenir contra essas doenças”, concluiu.

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